Projeto AGEO

Plataforma Atlântica para a Gestão do Risco Geológico
Reforçar a resiliência do território aos riscos de origem natural, climática e humana.

A aplicação móvel AGEO já está dísponivel. Saber como usar.

Âmbito

Projeto AGEO - Plataforma Atlântica para a Gestão de Risco Geológico – EAPA 884/2018

Consiste no desenvolvimento de um Observatório de Cidadãos, visando a capacitação das populações para a identificação de situações de risco, permitindo-as ter um papel ativo na otimização da resposta face a possíveis catástrofes.

O Projeto foi aprovado pelo Programa INTERREG V B - Área Atlântica 2014-2020, financiado pelo Fundo europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e enquadra-se no eixo prioritário 3 - fortalecimento da resiliência do território aos riscos de origem natural, climática e humana. Esta prioridade promove uma melhor gestão do ambiente, permitindo que as autoridades regionais e os diversos stakeholders estejam melhor preparados para se adaptarem às alterações climáticas e a potenciais riscos que venham a ocorrer na área atlântica.

Com o AGEO, pretende-se testar uma nova forma de envolvimento entre a sociedade civil e as autoridades locais e demonstrar como o envolvimento dos cidadãos pode fortalecer os sistemas locais, regionais e nacionais de gestão de riscos, permitindo a implementação de medidas de mitigação e otimização de resposta face a uma catástrofe. O Projeto pretende ainda promover o uso dos dados, produtos e serviços inovadores de programas de observação da terra, como o Programa Copernicus.

Objetivos

  • Incentivar a adoção e utilização a nível regional dos serviços e dados fornecidos por infraestruturas europeias como o programa Copernicus ou o EGDI;
  • Promover a cooperação e o desenvolvimento de uma plataforma de recursos para a avaliação, preparação, mitigação e prevenção de risco geológico na área atlântica;
  • Criar casos de estudo concretos que permitam confirmar a capacidade dos Observatórios de cidadãos na melhoria dos sistemas de gestão de risco geológico;
  • Formular recomendações futuras para a resposta à mais ampla gama de perigos (naturais e induzidos pelo homem) na região Atlântica, com base na experiência adquirida durante a implementação dos casos piloto.

Consórcio

O Consórcio é coordenado pelo IST e é composto por 13 entidades:

  • Instituto Superior Técnico
  • Associação Portuguesa de Geólogos
  • La Palma Research Centre
  • Instituto Geológico y Minero de España
  • Université de Bretagne Occidentale
  • United Kingdom Research and Innovation – British Geological Survey
  • University College Dublin
  • Centre d’Études et d’Expertise sur les Risques Environnement Mobilité et Aménagement
  • Laboratório Nacional de Energia e Geologia
  • Universidad de La Laguna
  • Laboratório Nacional de Engenharia Civil
  • Universidade da Madeira
  • Câmara Municipal de Lisboa

Observatório Multirriscos de Lisboa

A Câmara Municipal lidera o Observatório Multirriscos de Lisboa.

Este piloto aborda os temas do risco sísmico, das inundações, dos deslizamentos de massa em vertentes e do risco geotécnico, e tem a particularidade de ser desenvolvido em contexto urbano.

A cidade de Lisboa, dado o seu enquadramento geográfico, geomorfológico e geológico, apresenta elevada exposição a fenómenos de origem natural e climática. A elevada densidade populacional, uma densa ocupação urbana, e a localização de determinados serviços estratégicos no seu território, promove igualmente uma elevada vulnerabilidade e um incremento do risco (perda de vidas e bens), na sequência de catástrofes naturais ou resultantes das alterações climáticas.

Vídeos


Como atividades a desenvolver no âmbito do piloto incluem-se campanhas de comunicação e disseminação de informação e ações de sensibilização e formação, por um lado visando promover o envolvimento da população em geral, por outro visando o desenvolvimento de trabalho específico com os vários grupos de stakeholders identificados (brigadas de proteção civil, comunidade científica, brigadas municipais, escolas, universidades seniores, grupos de escuteiros e associações de moradores).

Destaca-se ainda o desenvolvimento de uma aplicação móvel – AGEO, através da qual o cidadão poderá reportar situações de risco que se localizem nas imediações da zona onde reside, estuda ou trabalha, permitindo às autoridades municipais um melhor acompanhamento e monitorização das várias situações que ocorrem na cidade.

Aplicação móvel AGEO

Usando esta aplicação, o cidadão poderá reportar situações de risco que se localizem nas imediações da zona onde reside, estuda ou trabalha, permitindo às autoridades municipais um melhor acompanhamento e monitorização das várias situações que ocorrem na cidade.

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