Mobilidade

Projetos cofinanciados na área da Mobilidade


Breve descrição:
Promoção da bicicleta de carga na micrologística urbana como catalisador de mudança nas cidades europeias.

Enquadramento:
A introdução e aplicação de bicicletas de carga em larga escala em áreas urbanas mostrou ser capaz de ser uma alavanca de mudança para cidades: a imagem da utilização da bicicleta melhora; aumenta o número de utilizadores de bicicleta do quotidiano (tanto para carga como para transporte individual); o espaço urbano é utilizado de uma forma mais eficiente; a qualidade do ar, níveis de segurança rodoviária, assim como a qualidade de vida de uma forma genérica melhoram. No entanto, esta solução só é utilizada em poucas cidades europeias e não está ainda devidamente disseminado no restante território europeu. O projeto City Changer Cargo Bike (CCCB), financiado pelo programa Horizonte 2020, tem como objetivo acelerar o promover a disseminação da utilização de bicicletas de carga como catalisador de mudança nas cidades. Para tal o CCCB visa transferir o conhecimento, as boas práticas e a experiência de cidades europeias onde a utilização de bicicletas de carga é uma realidade (cidades percursoras) e conseguir escalar, transformar e adaptar ao contexto das diferentes cidades intervenientes (cidades seguidoras) que servirão, por sua vez, de catalisadores de mudança para outras cidades semelhantes.

Dados relevantes:   
Programa: City Changer Cargo Bike (CCCB)

Valor global do projeto: 128,125.00 €

Taxa de financiamento: 100%

Data Início: 01/09/2018

Duração do Projeto: 36 meses

Parceiros:
O projeto envolve 20 beneficiários de 17 estados da UE (municípios e/ou entidades), incluindo a cidade de Lisboa, que pretendem implementar bicicletas de carga no seu quotidiano. Teve início em setembro de 2018 e decorrerá durante 3 anos.

Objetivos:

  • aumentar a consciência do potencial das bicicletas de carga nos diferentes partes interessadas: setor público, privado e comercial;
  • utilizar ferramentas inovadoras para a promoção, escalamento e transferência de conhecimento entre cidades onde a utilização de bicicletas de carga é uma realidade e aquelas que pretendem desenvolver projectos nessa área;
  • estabelecer condições favoráveis de enquadramento para a utilização de bicicletas de carga;
  • criar canais de comunicação e transferência de conhecimento, experiências e resultados entre cidades percursoras e seguidoras, para além de outras cidades fora do projeto;
  • reduzir congestão e emissões poluentes;
  • melhorar a segurança rodoviária;
  • aumentar espaço público e promover o uso eficiente do mesmo.

Oportunidade do projeto:
Baseado no elevado potencial que as bicicletas de carga têm em substituir: 23 a 25% das entregas comerciais numa cidade (entregas última milha), 50% do tempo parado e custos de manutenção de frota comercial, 77% das viagens logísticas privadas (compras, lazer, transporte de crianças), para além de todos os benefícios complementares que trazem para a melhoria de qualidade de vida de uma cidade (redução tráfego, de gases poluentes, de poluição sonora, de espaço ocupado, aumento da segurança rodoviária, de emprego, de vivência das ruas, etc.), a Câmara Municipal de Lisboa pretende promover vários projectos de sensibilização e promoção das bicicletas de carga junto de privados, do setor público e do setor comercial. Pretende também a criação de condições favoráveis para a utilização de bicicletas de carga em detrimento de opções mais prejudiciais à sociedade, melhorando a qualidade de vida da cidade.

Calendarização:
O projeto CCCB terá a duração de 36 meses, tendo sido iniciado no dia 1 de setembro de 2018. Ao longo dos 3 anos, ocorrerão as seguintes reuniões entre parceiros:

  1. Copenhagen - Setembro 2018
  2. Donostia / San Sebastian - Março 2019
  3. Cambridge – Outubro 2019
  4. Utrecht - Maio 2020
  5. Lisboa – Dezembro 2019
  6. Wien – Agosto 2020
     

Guias produzidos:

A cidade amiga para bicicletas de carga
Um guia para melhor acomodar bicicletas de carga na cidade

Um Guia sobre o Planeamento de Centros de Ciclologística

20 Boas razões para usar uma bicicleta de carga
Este guia apresenta 20 boas razões para usar uma bicicleta de carga e as suas potencialidades quase ilimitadas.
Na página 27, onde se lê “1,1/100 km pedalados” deve ler-se “1,1/100 milhões de km pedalados"

Bicicleta de carga – um guia para transportar crianças
Brochura dirigida a famílias que querem optar por um meio de transporte útil, eficiente e eficaz no seu quotidiano já muito preenchido. Com a apresentação de casos práticos este guia apresenta a resposta a muitas questões que famílias de uma a outra ponta da Europa colocam. 

Bicicleta de carga – um guia para autarcas
Vocacionado para quem se esforça para criar cidades mais saudáveis, eficientes e sustentáveis, são apresentadas dicas e casos de estudo em áreas como a regulamentação, tributação, contratação pública e informação junto dos munícipes. As questões de logística, setor alimentar, retalho, famílias, comunidade e setor público são igualmente abordadas neste guia.

Bicicleta de carga – um guia para retalhistas
Um guia para sensibilizar retalhistas a usar bicicletas de carga com uma nova inspiração. Focados nas novas oportunidades de financiamento público, inovações de motores e baterias, tendências de estilo de vida e melhoria da infraestrutura ciclável, é agora o momento para os negócios relacionados com a bicicleta se estabelecerem como pioneiros, agindo como agentes de mudança nas suas comunidades locais.


Acrónimo | FLOW

Designação do projecto | Furthering Less Congestion by Creating Opportunities For More Walking and Cycling

Código do projecto | 635998

Programa de Financiamento |  H2020 CIVITAS

Data de aprovação | 14-04-2015

Data de início | 01-05-2015

Data de conclusão | 01-05-2018

Custo total elegível | 132.544€ (para Lisboa)

Apoio financeiro da União Europeia | 132.544€ (para Lisboa)

Apoio financeiro público nacional/regional | n.a.

Coordenação | Rupprecht Consult

Parceiros | Walk21, POLIS, ECF, PTV, Budapest University of Technology and Economics, FEHRL, BASt, TRL, Wuppertal Institute, Traject, Gdynia City Council, BKK Centre for Budapest Transport, Dublin City Council, Sofia Urban mobility Centre, Munich City Council and Lisbon City Council.

Objectivos, actividades e resultados esperados/atingidos  
O FLOW focou-se em colocar o modo pedonal, e o modo ciclável, em pé de igualdade com modos motorizados na gestão da mobilidade. Para tal, foi desenvolvida uma metodologia para avaliar a eficácia das medidas que promovem os modos activos, como forma de lidar com o congestionamento rodoviário urbano.

As cidades parceiras testaram a ferramenta de avaliação do FLOW, assim como as ferramentas de modelação de transportes.  Desenvolveram ainda planos de acção, no intuito de alargar a escala de promoção dos modos activos.

Mais informações

Breve descrição:
Mobilidade de baixo carbono para turistas de cruzeiro

Enquadramento:
O Projeto LOCATIONS faz parte do programa InterReg Mediterranean, sendo co-financiado em 85% e tendo sido atribuído à CML um budget de 188.285,60€

A Lisboa E-Nova é igualmente parceira, tendo assumido maiores responsabilidades no projeto e, tendo-lhe sido, consequentemente, atribuído um budget superior, de 469,400.70 €.

Embora as duas entidades trabalhem em equipa e para um mesmo objetivo, a CML limitar-se-à a participar nos trabalhos a desenvolver, enquanto à Lisboa E-Nova caberá a liderança de um dos “work packages”.

Dados relevantes:
Programa: InterReg Mediterraneé

Valor global do projeto: 2,746,815.75 €

Financiamento: CMLisboa = 188.285,60€; Lisboa e-Nova = 469,400.70

Taxa de financiamento: 85%

Data Início: 01/11/2016

Duração do Projeto: 36 meses

Parceiros:
São parceiras do projeto as seguintes cidades e respetivos portos:

  • Lisboa, Portugal
  • Trieste, Itália
  • Ravenna, Itália
  • Durres, Albânia
  • Zadar, Croácia
  • Rijeka, Croácia
  • Málaga, Espanha

São ainda parceiros a agência Lisboa E-Nova, o consórcio de investigação científica e tecnológica de Trieste - AREA Science Park (que lidera o projecto), a Universidade de Zaragoza (Espanha), o Governo de Albânia e a Região Emilia-Romagna Bolonha (Itália).

Objetivos:
O objetivo principal do projeto é apoiar as administrações públicas locais na procura de soluções de transporte capazes de dar resposta às necessidades específicas dos passageiros de cruzeiro - os quais chegam à Cidade em enormes grupos, tendo a pretensão de tirar o máximo partido da sua visita num espaço de tempo muito reduzido.

Em concreto, o projeto LOCATIONS visa dotar as cidades parceiras de planos de transporte de baixo carbono destinados ao turismo (Low Carbon Transport Plans, LCTP’s).

Embora esteja particularmente vocacionado para promover uma mobilidade de baixo carbono entre os passageiros de cruzeiro, o referido plano servirá, naturalmente, para dar resposta ao turismo no seu conjunto.

Contribuirá ainda para melhorar a mobilidade de todos quantos se deslocam em Lisboa, incluindo trabalhadores e residentes, já que contribuirá para uma Cidade menos congestionada e para o desenvolvimento de redes de mobilidade contínuas e interligadas.

Finalmente, ao promover um sistema de mobilidade mais sustentável para as zonas turísticas, o LOCATIONS estará a contribui para o desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana de Lisboa.

Oportunidade do projeto:
Lisboa é, já hoje, um destino de cruzeiros de excelência, sendo que os passageiros que passam pela Cidade referem esse facto como a 2ª razão que os fez escolher o cruzeiro em causa, em detrimento de outros.

Ao longo de 2016, terão passado por Lisboa 318 navios de cruzeiro, trazendo-nos 530 000 passageiros. Com a construção do Novo Terminal de Cruzeiros e o crescente interesse por Lisboa como cidade turística que se faz sentir, espera-se que estes números cresçam 36%, sendo esperados 750 000 em 2026.

Acresce que Lisboa deixará de ser um porto de passagem, para passar a ser um porto de início ou fim de viagem, o que trará a Lisboa novas oportunidades, já que os turistas tendem a passar algumas noites na Cidade onde começam ou terminam viagem. Contudo, com as referidas oportunidades chegam novos desafios, já que toda a logística – quer de chegada/partida de passageiros com bagagem, quer no que respeita ao abastecimento dos navios – tornar-se-á significativamente mais complexa.

Em resumo, são esperados enormes impactos ao nível da mobilidade, não apenas pelo acréscimo de passageiros, mas também pela maior complexidade logística que resulta das melhores condições do Novo Terminal de Cruzeiros.

Cabe a Lisboa prever e precaver estes impactos, traçando atempadamente soluções que possibilitem uma resposta eficaz para os problemas que já se sentem e cujo agravamento é expectável.

Plano de trabalhos:
Para além dos trabalhos que fazem parte do desenvolvimento corrente de todos os projetos (tais como os relatórios financeiros e a disseminação de conteúdos), serão desenvolvidos os trabalhos técnicos aqui resumidos:

  • definição de um modelo operacional simples e estandardizado para o desenvolvimento de dos planos de Mobilidade de Baixo Carbono (Low Carbon Transport Plans, LCTP’s);
  • teste do modelo proposto nos 7 territórios parceiros (Lisboa, Trieste, Málaga, Ravenna, Rijeka, Zadar e Durres);
  • Consolidação dos resultados atingidos;
  • transferência do modelo proposto em 6 novos territórios MED (fora dos países de origem das cidades parceiras);
  • transferência do modelo proposto em 5 novos territórios MED (dentro dos países de origem das cidades parceiras);
  • estabelecimento de padrões de qualidade e de um modelo de avaliação;
  • implementação do LCTP;
  • relatório sobre os aspetos mais bem-sucedidos e efetivos do LCTP.


Calendarização:
O projeto LOCATIONS terá a duração de 36 meses, tendo sido iniciado no dia 1 de Novembro de 2016. Ao longo dos 3 anos, ocorrerão a seguintes 6 reuniões:

  1. Trieste – Dezembro 2016 (incluindo parceiros associados)
  2. Durres – Maio 2017
  3. Rijeka – Novembro 2017 (incluindo parceiros associados)
  4. Ravenna – Maio 2018
  5. Lisbon – Outubro 2018 (incluindo parceiros associados)
  6. Zaragoza – Maio 2019

Assista ao vídeo promocional.


Logística Colaborativa Mediterrânica para o Espaço Urbano

Valor global do projeto: 5.334.800€ (236.400€ dedicados à CML)

Taxa de cofinanciamento: 80%

Duração do Projeto: 33 meses

Data Início: janeiro de 2024

Data Fim: setembro de 2026

Enquadramento: O projeto MED COLOURS, coloca a logística urbana como um pilar de intervenção da estratégia de mobilidade, assumindo a premissa que a qualidade de vida na cidade será melhorada pela otimização da distribuição das entregas last mile, com menor impacto no espaço público, no congestionamento, no ambiente e na segurança, utilizando veículos menores e mais sustentáveis.

Parceiros: o consórcio é composto por 11 parceiros: ITL (líder), OpEn, CERTH, ZLC, SPL Lyon, MemEx, Comune Livorno, UM, MOK, CML/Lisboa E-Nova e de 7 países: Portugal, Itália, Bélgica, Espanha, França, Grécia e Eslovénia.

Objetivos:

  • Desenvolvimento de estratégia metodológica transfronteiriça conjunta;
  • Desenvolvimento de atividades e estudos respeitantes à logística urbana;
  • Pilotagem de um centro de consolidação logística.

Oportunidades do projeto:

Agilização do desenvolvimento do planeamento relativo à logística urbana sustentável para a cidade de Lisboa e a aprendizagem e experiência de um piloto de centro de consolidação logística, ações previstas na visão estratégica para a mobilidade.

Links:
Projeto 
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Programa: CEF – Connecting Europe Facility

Grant Agreement: INEA/CEF/TRAN/M2016/1363245

Ação: 2016-PT-TM-0259-S

Coordenador Nacional: IMT – Instituto de Mobilidade e dos Transportes, I.P.

Valor global do projeto: 8 354 796, 00 €

Valor do investimento para Lisboa: 1 085 000, 00 €

Taxa de financiamento: 50%

Data de início: 07/02/2017

Data de fim: 31/12/2020

 

Breve descrição
Em 2016, a Comissão Europeia adotou uma estratégia global para os Sistemas Cooperativos e Inteligentes de Transporte (C-ITS), numa iniciativa dirigida à mobilidade cooperativa, interligada e autónoma, que visa facilitar a convergência de investimentos e quadros normativos na Europa.

O Projeto C-ROADS Portugal tem como objetivo a instalação de pilotos e a pré-implantação de serviços suportados por C-ITS em várias áreas urbanas, de modo a que no futuro se possa avançar para a sua implantação em larga escala.


Enquadramento
Vivemos avanços tecnológicos num conjunto transversal de áreas nunca antes experimentados pela humanidade. A massificação da conectividade vai permitir a comunicação entre pessoas e Coisas num outro universo digital, interconectado e cooperativo. Na base da conectividade está o desenvolvimento de uma nova tecnologia de comunicação baseada em micro-células e dirigida exclusivamente à mobilidade, denominada na Europa como ETSI ITS-G5 (ITS-G5), pertencente ao domínio C-ITS. O setor dos transportes irá, a muito curto prazo, passar por mudanças significativas e está a ser pressionado para dar resposta a transportes mais seguros, eficientes, limpos e sustentáveis. Os veículos passarão a ser dispositivos conectáveis, conectados e autónomos, interagindo entre si e com a infraestrutura rodoviária, permitindo que o utilizador e o gestor da rede recebam e troquem informações em tempo real, colocando a rede ITS-5G ao serviço do público e da mobilidade do futuro.


Parceiros do projeto
O Projeto C-ROADS Portugal envolve 31 parceiros, entre entidades públicas e privadas, em múltiplas atividades centradas na implementação de projetos-piloto. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) conta com a parceria de várias empresas privadas, consoante o projeto piloto em causa, estando envolvida a engenharia de qualidade do sector da telemática rodoviária.


Objetivos

Piloto 1 – Aplicação para Sistemas Cooperativos
Visa o desenvolvimento de uma aplicação móvel (App) para receção de avisos provenientes do servidor C-ITS e consoante a pertinência, reencaminhar os mesmos para outros dispositivos móveis, compatíveis, nas imediações. Para além do que o condutor consegue observar e que os sensores conseguem detetar, a capacidade dos veículos conectarem-se entre si e com a infraestrutura de transportes, contribui para a troca de informações e o aumento da capacidade de decisão, bem como para um sistema de transportes mais eficiente, seguro e sustentável.

Piloto 2 – Tempos Estimados de Viagem
Pretende-se implementar um sistema de monitorização e classificação da qualidade dos fluxos de tráfego e cálculo de tempos de viagem. Está a ser posto em prática na Segunda Circular e no Eixo Central da cidade, com a instalação de sensores, na primeira fase, que irão permitir recolher informação de tráfego em tempo real. Posteriormente, os tempos de viagem serão disponibilizados aos utilizadores, através de informação na rede de Painéis de Mensagem Variável do Município, bem como o envio de avisos ao utilizador pela rede ITS-G5.

Piloto 3 – Priorização de Veículos
Desenvolvido em exclusividade pela CML – Direção Municipal da Mobilidade, com o objetivo de testar e operacionalizar a prioridade aos veículos de transporte público da CARRIS e aos veículos de emergência do Regimento de Sapadores Bombeiros, em interseções reguladas por sinalização luminosa no eixo-central da cidade de Lisboa. De um modo geral, esperam-se melhorias na vertente da segurança rodoviária para todos os veículos envolvidos nos fluxos de tráfego abrangidos pelo sistema de priorização.

Link do projeto

 

Designação do projeto: Projeto Europeu MORE (Multi-Modal Optimisation for Road-Space in Europe)

Programa: MORE – H2020

Valor global do projeto: 414.375,00€

Taxa de financiamento: 100%

Data Início: 01/09/2018

Duração do Projeto: 36 meses

Breve descrição:
O projeto MORE, financiado pelo programa Horizonte 2020, tem como objetivo o desenvolvimento de métodos, soluções e ferramentas para auxiliar as cidades europeias a melhorarem a eficiência e eficácia de ligação do canal rodoviário, em corredores de/para a Rede Transeuropeia de Transporte (RTE-T), tendo em conta a situação atual e prevista (considerando alterações demográficas, evolução tecnológica, etc.), numa perspetiva multimodal e multissectorial.

Enquadramento:
MORE reconhece as ruas como ecossistemas.

O foco actual sobre modos de transporte ou grupos de utilizadores, separadamente, despreza o fato de que o desenho da rua tem um papel central na vivência urbana. Em cidades, as ruas não funcionam apenas para transporte, mas também como cenário para uma grande diversidade de interações humanas. Ir às compras, socializar e participar em atividades recreativas são igualmente importantes.

MORE focar-se-á nestes aspetos. Pretende desenvolver conceitos, ferramentas e processos que potenciem um planeamento e desenho desses canais, resiliente a pressões futuras, de forma flexível e dinâmica e que enquadre a sua gestão.

Parceiros: 
O processo agrega a troca de experiências a nível europeu, envolve 18 beneficiários, incluindo universidades, empresas de desenvolvimento de produtos tecnológicos, grupos representativos de utilizadores (ciclistas, peões, etc.) e cinco cidades europeias, para as quais serão desenvolvidas ferramentas multimodais de desenho de ruas:
Budapeste (Hungria), Constanta (Roménia), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido), Malmo (Suécia).

Objetivos:
O projeto MORE propõe-se identificar as boas práticas em planeamento, desenho, operacionalização e gestão de grandes vias urbanas e desenvolver um quadro vasto de abordagens, que integrem as necessidades de todos os utilizadores do espaço.

Serão desenvolvidos conceitos de desenho que estimulem a atividade das pessoas na rua e reduzam a dominância do tráfego motorizado, integrando as necessidades de todos os utilizadores da rede rodoviária.
Para este fim, serão produzidas quatro ferramentas de apoio ao desenho viário:

  • uma biblioteca com recursos de desenho para o desenvolvimento de novas opções de projeto;
  • uma ferramenta de envolvimento de partes interessadas no desenho das ruas, para criação conjunta de soluções de desenho, assente em instrumentos de planeamento tradicionais assim como em aplicações web;
  • uma ferramenta de simulação para reproduzir o comportamento do utilizador em ruas e estradas e para gerir indicadores de desempenho;
  • uma ferramenta de avaliação para examinar as soluções de desenho.

Oportunidade do projeto:
Numa cidade em constante transformação, com crescentes pressões e desafios, urge encontrar um balanço para o espaço que é público, de modo a otimizar o seu uso de forma cada vez mais integradora das múltiplas funções que o caracterizam.

A Câmara Municipal de Lisboa pretende situar-se na linha da frente das soluções mais inovadoras deste campo, reinterpretando o espaço de rua com versatilidade, recorrendo às mais recentes ferramentas existentes ou ainda em produção no mercado.

Através deste projeto propõe-se estudar um corredor específico, ramificação da RTE-T para o centro da cidade, como caso de estudo para gerar e testar diferentes abordagens de utilização do espaço. O corredor em estudo por Lisboa neste projeto MORE, tem início junto ao nó de acesso à ponte Vasco da Gama, percorre a Av. Infante D. Henrique até junto ao recente terminal de cruzeiros de Lisboa e, ainda, integra uma ramificação pela Av. Mouzinho de Albuquerque, Praça Paiva Couceiro e troço Norte da Rua Morais Soares.

Calendarização:
O projeto MORE, no qual a Câmara Municipal de Lisboa é parceira, teve início a 1 de setembro de 2018 e decorrerá durante 3 anos.

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Designação do projeto: Potenciar o uso do transporte público na Europa

Valor global do projeto: 20.000.000 €

Taxa de cofinanciamento: 70%

Duração do Projeto: três anos

Data Início: março de 2023

Data Fim: dezembro de 2026

Enquadramento: O projeto UPPER, associado à Missão “100 Cidades com Impacto Neutro no Clima e Inteligentes até 2030”, da Comissão Europeia, visa aumentar a utilização dos transportes públicos nas cidades europeias implementando uma série de medidas com o objetivo de aumentar a satisfação dos utilizadores.
Este projeto trabalha com 10 cidades e regiões, são elas: Valência, Roma, Versailles Grand Parc – Île de France, Oslo, Mannheim, Lisboa, Leuven, Budapeste, Thessaloniki, região de Hannover.

Parceiros: UITP (líder), ETRA, FIT, TML, CML, Carris, RUPPRECHT, LEUVEN, KU LEUVEN, POLIS, ICLEI, EIT UM, EUROCITIES, EMTA, ECF, EPF, IFP, Redlab, PTV, Instant System, Ruter As, Statens Vegvesen, IPR, Ile de France Mobilités, Versailles, IFPEN, NextMove, BKK, Rome, Roma Servizi Mobilita, Factual, Valencia, Versailles Grand Parc, Hannover, Hamburg, Oslo, Mannheim, entre outros, num total de 41 parceiros.

Objetivos:

  • Facilitar a cooperação entre autoridades e operadores;
  • Oferecer um ambiente físico e digital para testar as medidas;
  • Atualizar os Planos de Mobilidade Urbana Sustentável existentes;
  • Otimizar a oferta de transporte público, em linha com as necessidades e padrões dos utilizadores;
  • Procurar o envolvimento dos utilizadores na cadeia geral de decisões de mobilidade;
  • Incentivar a mudança de comportamento em favor da utilização do transporte público;
  • Obter um sistema de transporte público acessível, eficiente, seguro e inclusivo.

Oportunidade do projeto:

Aumentar a utilização do transporte público em mais de 30% e a satisfação do utilizador em mais de 25%. E a nível operacional, a UPPER irá implementar 84 medidas e atuar em cinco modelos de inovação para influenciar positivamente as escolhas dos utilizadores: mentalidade e cultura, planeamento da mobilidade urbana, ecossistema dos serviços de mobilidade e uma melhor gestão da rede viária.

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Código e Designação do Projeto: LISBOA-08-1406-FEDER-000087, Promoção da Acessibilidade Multimodal Inclusiva nos Interfaces de Lisboa: Gare do Oriente, Campo Grande e Colégio Militar.

Descrição da Operação: Tornar acessível, funcional, seguro, confortável e atraentes as ligações pedonais que alimentam 3 das maiores Interfaces Multimodais de Lisboa.

Objetivos da Operação:

  1. Tornar acessível, funcional, seguro, confortável e atraentes as ligações pedonais que alimentam 3 das maiores Interfaces Multimodais de Lisboa;
  2. Apoiar, através de aperfeiçoamentos cirúrgicos, a operação do Transporte Publico, especialmente em situação aonde o serviço;
  3. Garantir a liberdade de escolha e a igualdade de oportunidades no acesso às redes pedonal e de Transporte Público por toda a população, em particular por parte dos cidadãos com mobilidade reduzida, que são particularmente vulneráveis às falhas de Acessibilidade e Segurança;
  4. Garantir a devida articulação destas áreas de Interface Multimodal com a rede Ciclável, através de medidas de segurança e de articulação e de articulação que mitigam os riscos.
     

A obra teve início em 21/10/2021 e foi finalizada em 30/06/2022

Investimento total: 408.932,90€

Financiamento FEDER: 200.000€

Estado: Concluído.

 

Breve descrição:
Planeamento de um sistema de mobilidade mais sustentável, racional, eficiente e acessível para a cidade de Lisboa

Enquadramento:
O projeto CIVITAS PROSPERITY, financiado pelo programa Horizonte 2020, tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos entre os municípios, autoridades nacionais e outras partes interessadas, a fim de alargar a consciência sobre o conceito de planos de mobilidade urbana sustentável e apoiar sua criação e implementação por meio de programas nacionais.

Dados relevantes:    
Programa: CIVITAS PROSPERITY

Valor global do projeto: 83,958.75 €

Taxa de financiamento: 100%

Data Início: 01/09/2016   

Duração do Projeto: 36 meses    

Parceiros:
O processo agrega a troca de experiências, a nível europeu, envolve 27 beneficiários de 16 estados da EU (municípios e/ou entidades), incluindo a cidade de Lisboa, que estão ou estiveram a elaborar planos da mesma natureza e, que podem contribuir para a consolidação da aprendizagem.

 Este projeto, no qual a Câmara Municipal de Lisboa é parceira juntamente com o Instituto Mobilidade e Transportes (IMT), teve início em setembro de 2016 e decorrerá durante 3 anos.

Objetivos:
O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, ou Plano de Mobilidade e Transportes (PMT) – conforme designado em Portugal, mas com uma metodologia idêntica aos atuais Sustainable Urban Mobility Plans (SUMP) que estão em desenvolvimento por toda a Europa - é um instrumento estratégico, alinhado com a Visão Estratégica para a cidade de Lisboa, desenhado para satisfazer as necessidades de mobilidade das pessoas e dos serviços na cidade e arredores, para melhorar a qualidade de vida.
Assente em práticas de planeamento, considera princípios de integração, participação da comunidade e monitorização, definindo um conjunto de ações e medidas que contribuam para a implementação e promoção de um modelo de mobilidade mais sustentável.

Oportunidade do projeto:
A Câmara Municipal de Lisboa pretende criar um ecossistema de mobilidade centrado nas pessoas, que seja acessível, útil, confiável e seguro, assente numa rede integrada de transportes públicos complementada por soluções inovadoras, que permita escolhas conscientes e sustentáveis.

Diariamente o número de pessoas em Lisboa duplica, passando de cerca de 550 mil para mais de 1 milhão, entrando na cidade cerca de 370 mil veículos por dia, através de 5 principais corredores viários de acesso.

Para garantir a sustentabilidade da cidade é essencial prosseguir o investimento no sistema integrado e intermodal de transporte público, a promoção da multipolaridade do território (para uma redução dos trajectos necessários a percorrer) e da sua qualificação urbana, a reestruturação dos interfaces de transportes, o incentivo ao recurso aos modos ativos de circulação, a introdução de soluções de transportes menos poluentes e a disponibilidade de novas tecnologias de apoio à mobilidade.
Este alinhamento estratégico converge também com o acordo histórico da Cimeira de Paris (COP 21), em dezembro de 2015, cujas preocupações universais referentes às Alterações Climáticas resultaram no compromisso de um esforço coletivo para conter o aquecimento global.

Calendarização:
O projeto PROSPERITY terá a duração de 36 meses, tendo sido iniciado no dia 1 de setembro de 2016. Ao longo dos 3 anos, ocorrerão as seguintes reuniões entre parceiros:

  • Cracóvia - outubro 2016
  • Sint Niklaas - outubro 2017
  • Dubrovnik – março 2017
  • Nicósia - maio 2018
  • Berlim – outubro 2018
  • Groningen - 2019


Brochura final do projeto

Página do projeto

Instagram

Plataforma de Conhecimento

 


Designação do projeto: RESTART-Marterplan for Lisbon's Multimodal Mobility Hubs

Programa de Financiamento: CEF-Conneting Europe Facility

Ação: 2019-PT-TM-0313-S

Valor Global do Projeto: 864 433€

Taxa de Financiamento: 50%

Coordenação: CML 

Parceiro: EMEL

Data de aprovação: 2020

Data de Início: 2020

Data de Conclusão: 2021


Objetivos:

O RESTART - Masterplan for Lisbon’s Multimodal Mobility Hubs tem como objetivo estudar a reconversão dos cinco terminais rodoviários mais importantes da cidade de Lisboa - Oriente, Sete Rios, Campo Grande, Pontinha e Colégio Militar - em interfaces de mobilidade, que promovam a intermodalidade e integrem diferentes modos de transporte e serviços, que sejam confortáveis, seguros, e assentes em modelos de operação tendo em vista a sustentabilidade da sua gestão a longo prazo. A seleção destes cinco terminais tem como pressuposto uma rede de interfaces de mobilidade com gestão dinâmica de capacidade, que permita fazer face às limitações de capacidade das infraestruturas individuais.

O RESTART pretende também estudar e identificar modelos de governança que garantam a livre concorrência e igualdade de oportunidades de todos os operadores de transportes no acesso a estas novas interfaces de mobilidade.

O projeto prevê o envolvimento e participação ativa de diversos atores - incluindo operadores de transportes e de serviços de mobilidade, utilizadores e entidades públicas - e assenta em quatro grandes eixos de ação:

  1. Definição do conceito de Mobility Hub (interface de mobilidade);
  2. Estudo de modelos de governança e negócio;
  3. Redesign das atuais interfaces e identificação dos requisitos para a sua reconversão e requalificação;
  4. Elaboração do Business Case (plano de investimento).

O resultado final do RESTART será assim um instrumento de tomada de decisão para informar as escolhas de investimento e preparar futuras implementações, nomeadamente o re-conversão dos cinco terminais em interfaces multimodais.



Breve descrição
O VoxPop é um projeto de transformação digital do sistema de mobilidade da cidade de Lisboa que pretende responder a um conjunto de desafios não tecnológicos da inovação digital no setor da mobilidade. O projeto arrancou em 2019 e mobiliza os vários agentes do ecossistema local de inovação, através de uma Aliança de Inovadores, que irá permitir um planeamento mais eficiente na recolha e na partilha de dados públicos e privados, com vista à criação de soluções de mobilidade que vão ao encontro das necessidades daqueles que vivem, trabalham e visitam Lisboa.

Um elemento significativo do projeto é a criação de uma open call na qual a comunidade de inovadores será convidada a desenvolver soluções que promovam a acessibilidade e segurança dos cidadãos mais vulneráveis da cidade e envolver aqueles que virão a beneficiar das soluções. 

O VoxPop é liderado pela CML, sendo a EMEL responsável pela gestão global do projeto, sendo que o consórcio conta também com a participação da CARRIS, Metro de Lisboa, ARMIS, Beta-i, Deloitte Portugal e OTLIS.

Este projeto é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER) através da Iniciativa de Ações Inovadoras Urbanas (UIA)

Valor Global do Projeto: 5.599.002,50€

Parceiros

  • CARRIS
  • Metropolitano de Lisboa
  • ARMIS
  • Beta-i
  • Deloitte Portugal
  • Transportes Metropolitanos de Lisboa

Para mais informações contactar o gestor do projeto: projetos@emel.pt