Perguntas Frequentes
Nesta página encontra várias perguntas frequentes que podem ajudar a responder à sua questão.
Aves
As crias de passeriformes nem sempre precisam de ser recolhidas.
O melhor a fazer é recolocá-la no ninho, afastar-se do local e tentar observar se os pais estão por perto, são eles a sua melhor hipótese de sobrevivência. Se o ninho não estiver em boas condições para ser recolocado, pode pôr outro recipiente de tamanho semelhante em seu lugar.
Caso ao fim de 30 min não voltem ou não os observe por perto, poderá recolher novamente e entregar ao cuidado de um Centro de Recuperação de Fauna Selvagem, onde técnicos especializados se encarregarão de a avaliar, tratar, alimentar e proporcionar as condições para que se desenvolva mantendo a sua essência selvagem.
São também as únicas entidades a quem a lei permite manter animais selvagens para recuperação em cativeiro, pelo que mantê-la consigo é ilegal.
Se tiver que a manter até ser entregue a um centro, mantenha-a numa caixa de cartão perfurada, com tecido macio para conforto, em local tranquilo, seguro e ameno. Se a sentir fria ao toque coloque uma botija de água quente junto a ela. Não force alimento ou água, pois pode não conseguir engolir e asfixiar.
Contactos úteis:
PSP/Defesa Animal - 217 654 242 / defesanimal@psp.pt
PSP/BRIPA - 218 111 000
SEPNA/SOS Ambiente - 808 200 520 / sepna@gnr.pt
ICNF - 213 507 900 / cites@icnf.pt / icnf@icnf.pt
Espaços verdes
Pode fazer o pedido:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Existem várias razões para o abate de uma árvore, das quais destacamos as seguintes:
• Por questões fitossanitárias, cortando e removendo as árvores mortas, procurando assim controlar as pragas;
• Para diminuir a competição intraespecífica, nomeadamente nos pinhais, removendo-se as árvores dominadas ou em risco de queda, reduzindo assim as elevadas densidades, e permitindo às árvores que ficam no terreno, desenvolverem-se melhor e ficarem assim menos suscetíveis ao ataque de diversas pragas;
• Para criação de bolsas de desenvolvimento das quercíneas por regeneração natural, tais como o carvalho alvarinho (Quercus robur), carvalho cerquinho (Quercus faginea), carvalho negral (Quercus pyrenaica), sobreiro (Quercus suber) e azinheira (Quercus rotundifolia), retirando, nomeadamente os pinheiros, que impedem o seu desenvolvimento;
• Quando colocam em risco a segurança de pessoas e bens;
• Para reduzir o risco de incêndio, ao diminuir a densidade do pinhal, dificultando assim a propagação do fogo por copas. Esta intervenção é complementada com um corte seletivo de matos.
Todas estas operações são normais e necessárias em qualquer mata, para que esta se desenvolva equilibradamente e possa ser usufruída na plenitude pelos cidadãos.
Uma vez que a árvore se encontra em espaço privado, a Câmara Municipal de Lisboa não tem competências para intervir. Por essa razão, sugerimos que contacte o proprietário para futuras intervenções.
Se a árvore apresentar riscos para bens ou pessoas em espaço público, deverá contactar de imediato o Regimento de Sapadores de Bombeiros.
Pode solicitar/participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Pode solicitar/participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Sugerimos que consulte o site da Rede Portuguesa de Aerobiologia.
Pode solicitar/participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Pode participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Se considerar que a árvore está na iminência de queda ou se estiver caída na via pública, deverá contactar de imediato o Regimento de Sapadores de Bombeiros.
Quaisquer danos resultantes de uma queda de árvore podem ser participados à Câmara Municipal de Lisboa através dos seguintes canais:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Poderá acompanhar a participação por elementos que ajudem a clarificar a situação:
- Orçamento devidamente discriminado, quantificando o valor que o reclamante pretende ver indemnizado;
- Documento que comprove a propriedade do bem patrimonial que foi afetado pelo acidente, ou a sua legitimidade sobre o mesmo;
- Cópia do contrato de apólice do seguro ou declaração da companhia de seguros em como não foi apresentado participação do acidente em causa;
O requerente poderá ainda anexar os documentos que entender pertinentes para a apreciação do processo, tais como: fotografias do acidente, do carro e da árvore; autos da Polícia de Segurança Pública, da Polícia Municipal, do Regimento de Sapadores Bombeiros, indicação de testemunha.
Sim, se os resíduos provêm da limpeza e manutenção dos jardins e hortas de habitações ou espaços privados.
A recolha de resíduos verdes exige a utilização de equipamento específico. Assim, estes resíduos não devem ser colocados na via pública sem marcação prévia da sua remoção, à exceção dos locais onde existem circuitos de recolha pré-definidos.
A recolha efetua-se em data e hora a acordar entre os serviços municipais e o munícipe.
O serviço é gratuito e pode ser requisitado através dos seguintes canais:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 808 203 232 / 218 170 552, das 8h às 20h
Quando solicitar o serviço não se esqueça:
- Tem que transportar e acondicionar os resíduos na via pública após a confirmação da recolha;
- Os ramos das árvores não podem exceder 1 m de comprimento e os troncos com diâmetro superior a 20 cm não podem exceder 50 cm de comprimento.
Não, a entrada é gratuita.
Consulte mais informação.
Não, a recolha de plantas ou qualquer tipo de material vegetal nos espaços verdes de Lisboa é proibida. A lenha que se vê no parque é resultado dos desbaste e limpezas que estão sempre em curso e que, por vezes, permanecem algum tempo no local antes de serem removidas ou incorporadas no solo.
Caso se pretenda adquirir lenha a preços reduzidos, pode-se fazê-lo junto da Polícia Florestal.
A circulação de veículos motorizados nas pistas florestais é permitida apenas a veículos do serviço camarário, assim como da Polícia Florestal, Polícia Municipal, Bombeiros e a todas as viaturas do pessoal envolvido em obras em curso, assim como Piquetes de Manutenção da EDP ou EPAL.
Todas as viaturas não autorizadas incorrem em contraordenação, sendo objeto de intervenção da Polícia Florestal e Municipal.
Não. Porque a instalação, e utilização, deste tipo de equipamentos no Parque Florestal de Monsanto estão condicionadas às determinações resultantes da aplicação do disposto no Decreto-lei nº 124/2006, de 28 de junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 17/2009, de 14 de janeiro, em conjugação com as especificações técnicas a que obriga a Portaria n.º 1140/2006, de 25 de outubro e atendendo ao facto do Parque Florestal de Monsanto ser considerado uma zona crítica, conforme consta na Portaria n.º 1056/2004, de 19 de agosto.
Por esta razão o Parque Florestal de Monsanto encontra-se equipado com vários grelhadores que podem ser utilizados livremente, exceto no período crítico de incêndios (fixado anualmente por portaria, correspondendo normalmente aos meses de julho a setembro) ou quando o índice de risco temporal de incêndio seja muito elevado ou máximo.
Sim. Existem duas zonas de merendas, uma na Quinta das Conchas e outra na Quinta dos Lilases.
Não. É interdita a entrada de animais, em todos os Parques Recreativos, por razões de higiene e seguranças quer das crianças quer dos seus acompanhantes. Ao proibir-se a entrada de animais, apenas se pretende salvaguardar os utentes dos Parques.
Não. A Câmara Municipal interditou a circulação de bicicletas e de veículos não motorizados dentro dos Parques Recreativos.
Esta proibição resulta das inúmeras reclamações de que as bicicletas e os veículos não motorizados não respeitavam os peões e colocavam em causa a integridade física das crianças e dos seus acompanhantes.
Ao proibir-se este tipo de veículos apenas se pretende proteger os utentes dos Parques.
Todas as pessoas, individualmente ou em grupo, dentro do horário de funcionamento da quinta, em regime gratuito.
Consulte mais informação em https://quintapedagogica.lisboa.pt/
Não. A Quinta Pedagógica não dispõe desta oferta.
Hortas Urbanas
Pode consultar toda a informação referente a candidaturas, prazos, documentos de apoio, listas de classificação dos concursos e reclamações no pedido Hortas Urbanas.
O critério de atribuição é a distância da morada de residência do candidato ao parque hortícola e, em caso de empate (candidatos que residam à mesma distância), é a data e hora de entrega de candidatura que irá desempatar.
A distância ao Parque Hortícola, no caso dos candidatos com a morada de residência no concelho de Lisboa, é calculada com recurso à aplicação informática da CML “Lisboa Interativa”, considerando a distância em linha reta entre a entrada do prédio de residência do candidato e a entrada do parque hortícola.
A distância ao Parque Hortícola, no caso dos concorrentes com a morada de residência fora do concelho de Lisboa, foi calculada com recurso à aplicação "Google Maps”, considerando a distância em linha reta entre a entrada do prédio de residência do candidato e a entrada do parque hortícola.
A lista de classificação do concurso é publicada no sítio da Câmara Municipal de Lisboa.
Para os candidatos que não têm acesso a um computador / internet, o Município procederá ao envio da mesma por carta.
A Câmara Municipal de Lisboa, após a conclusão do Concurso (período para reclamações incluído), entrará em contacto com todos os candidatos vencedores, através dos contactos cedidos à CML no formulário da candidatura, e explicará como será feito o acesso ao talhão / horta.
A lista de classificação final mantém-se válida, pelo que em caso de desistência ou exclusão (por incumprimento das Normas) de algum candidato, a Câmara Municipal de Lisboa atribui um talhão / horta ao candidato suplente seguinte.
Sim, pois o cultivo e manutenção do talhão são da responsabilidade do candidato vencedor.
Para além da disponibilização dos talhões, o Município fornece as vedações, os abrigos (de uso partilhado) para armazenamento das ferramentas, a água para rega, formação e acompanhamento técnico, sendo da responsabilidade do Município a manutenção geral dos espaços e infraestruturas comuns.
Sim, os parques hortícolas estão inseridos em jardins e parques urbanos, que são públicos, pelo que pode ir à horta sempre que quiser. Não existe qualquer horário estipulado.
É expressamente proibido:
- Plantar árvores de fruto ou outras.
- Cultivar plantas consideradas invasoras ou das quais se possam extrair substâncias consideradas como psicotrópicas nos termos da lei em vigor.
- Utilizar variedades geneticamente modificadas (OGM) ou transgénicas.
Sim, todos os candidatos vencedores terão formação gratuita (on-line ou presencial, se for possível) em Agricultura em modo de produção biológico.
Para além disso, a Câmara Municipal de Lisboa garante apoio técnico constante.
Lagarta do pinheiro
A processionária ou lagarta do pinheiro (Thaumetopoeapityocampa S.) é um insecto desfolhador de espécies de árvores resinosas pertencentes à família das pináceas (pinheiros, cedros, abetos, larícios, pseudotsugas, entre outras). É uma das mais graves pragas de pinheiros no Sul da Europa.
Chama-se processionária devido ao facto de numa das fases do ciclo de vida do insecto as lagartas se deslocarem, em fila indiana (procissão), dos ninhos localizados na copa das árvores para se enterrarem no solo e puparem.
O inseto adulto é uma borboleta com 30 a 45 mm de envergadura, com as asas anteriores de coloração cinzenta-acastanhada e faixas transversais escuras e as asas posteriores branco-amareladas. A postura dos ovos é feita em torno da base das agulhas dos hospedeiros, entre 100 a 300 ovos brancos que são cobertos por escamas do abdómen da fêmea. A lagarta passa por 5 estágios de desenvolvimento larvar. A partir do 3º instar possui pelos urticantes. No 5º instar a lagarta é vistosa e profusamente revestida de pelos, tem coloração castanha avermelhada, cabeça preta e 40 mm de comprimento. A pupa ou crisálida encontra-se no solo a uma profundidade entre 5 a 20 cm, tem uma forma alongada nas extremidades, coloração castanha e cerca de 20 mm de comprimento
Os principais estragos causados nas árvores pela praga associam-se normalmente ao processo de alimentação das lagartas nos raminhos das árvores, com consequente redução do crescimento da árvore. Quando desfolhadas, as árvores perdem o seu valor estético-paisagístico, sofrendo também quebras na produção lenhosa. No entanto, à exceção de ataques sucessivos em árvores jovens, estas geralmente recuperam e não morrem.
Sim. A partir do 3.º estágio as lagartas possuem milhares de pelos urticantes muito finos que se dispersam pelo ar, podendo também fixar-se residualmente nos ramos, troncos das árvores ou no chão por onde a procissão passe. Estes pelos podem causar reações alérgicas mais ou menos graves ao nível da pele, do globo ocular e do aparelho respiratório, tanto em pessoas como em animais domésticos (cães, gatos).
Entre as espécies mais afetadas encontram-se o pinheiro manso (Pinuspinea L.) e o pinheiro-das-canárias (Pinuscanariensis S.). Registam-se também ocorrências em pinheiro-de-alepo (Pinushalepensis M.), cedro-do-atlas (Cedrusatlantica) e cedro-do-himalaia (Cedrus deodara L.).
Não. Embora não cause a morte das árvores, os sucessivos ataques e desfolhas muito severas levam ao enfraquecimento das mesmas e à sua predisposição a outros agentes secundários. Em todo o caso, a solução muito raramente reside no abate das árvores infestadas visto que, se dispõe de uma série de medidas e métodos de luta para o controlo deste insecto.
Deve contactar a linha Saúde SNS 24 (telefone 808 24 24 24) ou dirigir-se a uma Unidade de Saúde, caso tenha os seguintes sintomas:
- Prurido na pele
- Prurido ocular
- Espirros
- Dificuldades respiratórias
- Náuseas, vómitos
- Sensação de desmaio ou outras manifestações associadas
Em caso de emergência, ligue para o 112.
O que não devo fazer:
- Aplicar pomadas ou tomar qualquer medicamento.
- Se quiser, pode lavar ou passar água na zona afetada para aliviar os sintomas.
Os animais domésticos e de companhia (cães, gatos ou cavalos) são os que apresentam um maior risco de exposição à lagarta do pinheiro.
Os cães são naturalmente curiosos e, ao verem estas lagartas moverem-se, têm tendência a cheirar, lamber ou abocanhar. Os cães ao cheirarem ou lamberem as lagartas são vítimas, sendo afetados principalmente na língua, na boca ou nos olhos.
Se desconfiar que o seu animal entrou em contacto com a lagarta do pinheiro deverá levá-lo de imediato ao médico-veterinário.
A precocidade do tratamento favorece o prognóstico. O tratamento das lesões é sintomático pois não existe qualquer antídoto. A zona afetada será lavada para serem removidos os pelos da lagarta e serão receitados anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos para prevenir infeções secundárias.
Esta situação é um caso de emergência: o animal deve ser levado imediatamente a um veterinário porque, se não for assistido, os danos podem ser bastante comprometedores.
A intoxicação por contacto com a lagarta assume um carácter sazonal, estando dependente do clima da região.
Em Lisboa, verifica-se uma maior percentagem de casos entre os meses de janeiro a março. O número de casos varia de acordo com os níveis populacionais das lagartas que são fortemente influenciados pelas condições climatéricas.
Qualquer zona de circulação de pessoas e animais, sob a copa de pinheiros ou cedros infestados, como por exemplo escolas, jardins e parques infantis e recreativos.
Em Lisboa afeta principalmente pinheiros e cedros que são ornamentais muito comuns em parques, jardins públicos, escolas e jardins-de-infância, locais frequentados por população de grupos etários mais vulneráveis (crianças, jovens e idosos).
Sim. As espécies de chapins, cucos e melros-pretos, contribuem para o reequilíbrio ecológico do ecossistema através da predação da processionária na fase de borboleta. Há também referências a outro tipo de inimigos naturais com ação parasitóide em ovos e em diferentes estádios larvares da lagarta, como é o caso de algumas espécies dípteros (moscas), formigas e de vespas (luta ecológica-biológica).
O ciclo biológico da lagarta do pinheiro é influenciado principalmente pela chuva e pela temperatura ambiente:
- As chuvas fortes e constantes são capazes de destruir os ninhos edificados no hospedeiro (pinheiro ou cedro), interrompendo o ciclo na transição de ovo para lagarta ou mesmo afetando as cinco fases do estádio larvar.
- As temperaturas amenas aceleram a eclosão dos ovos e o consequente aparecimento de larvas com propriedades urticantes.
Assim sendo, de um ano para o outro varia a ocorrência no tempo de cada estádio de desenvolvimento desta praga florestal, flutuando igualmente a incidência do número de casos de intoxicação por contacto com a processionária, quer em medicina humana, quer no âmbito veterinário.
Nas árvores afetadas pode observar-se:
- Ninhos de seda em forma de bolsões branco sedosos em ramos expostos ao sol
- Tufos de agulhas avermelhadas (folhas), caídos sobre os ramos, tronco ou no chão
- Lagartas de coloração castanho avermelhada unidas por um fio sedoso, em procissão nos ramos, descendo no tronco das árvores ou no chão
- Procissão de lagartas a enterrarem-se no solo próximo de pinheiros ou cedros
O que não devo fazer:
- Tocar ou aproximar-se de ninhos ou lagartas de processionária
- Deixar que as crianças ou animais se aproximem de ninhos ou lagartas
- Tentar retirar os ninhos ou as lagartas de processionária, senão estiver habilitado para esse efeito.
- Nunca tentar manusear ninhos ativos ou inativos
O que devo fazer:
- Ensinar as crianças a não tocar nem a aproximar-se dos ninhos ou das lagartas
- Impedir que os animais se aproximem das árvores afetadas
- Ligar imediatamente para o 112, se na proximidade de um hospedeiro afetado se tiver ou observar alguém com reação alérgica grave
Deve tomar as medidas de controlo da praga recomendadas pelas entidades competentes do Ministério da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural (ICNF, DGAV e DRAPLVT).
Para o efeito, deverão ser contactadas empresas de jardinagem especializadas em controlo de pragas fitófagas.
Nas suas próprias árvores, nunca deverá tentar remover ninhos com lagarta ativa ou mesmo até os ninhos inativos (sem lagarta presente).
A CML tem vindo a implementar um plano de controlo integrado da lagarta do pinheiro. Embora os efeitos nocivos da processionária do pinheiro ocorram normalmente no período que decorre de novembro a março, impõe-se a adoção de um conjunto de ações ao longo de todo o ano. A CML dispõe de uma equipa especializada de funcionários operacionais que atua nas diferentes fases do ciclo biológico, recorrendo a técnicas e meios de luta, recomendados pelas Entidades competentes do Ministério da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural.
A experiência da CML ao longo destes anos tem demonstrado que embora todos os métodos de luta sejam importantes e contribuam para o controlo da praga, se utilizados isoladamente e apenas numa única fase do ciclo de vida da processionária, não garantem a redução efetiva dos níveis populacionais do insecto nem a minimização do impacto nefasto da praga na saúde pública
É um plano de controlo que recorre a todos os meios de luta disponíveis, integrando medidas e técnicas que garantam a maior eficácia do combate contra a praga.
Consulte o cronograma abaixo que corresponde ao plano de controlo integrado da praga da lagarta do pinheiro (Thaumetopoeapityocampa S.) e os distintos meios de luta que a CML tem vindo a implementar nos seus espaços verdes.
Cronograma para o controlo integrado da praga lagarta do pinheiro no Concelho de Lisboa
Armadilhagem (captura de machos) | junho a setembro |
Tratamento microbiológico (pulverização) | julho a outubro |
Endotratamento no tronco das árvores (microinjeção) | setembro a novembro |
Remoção mecânica e destruição de ninhos de lagarta (incineração) | novembro a março |
Tratamento cultural no tronco das árvores (cintas gomadas ou colares de captura) | janeiro a maio |
LxCRAS
São as espécies que não são naturalmente originárias de determinado local.
Introduzidas em novos territórios, as espécies não indígenas podem adaptar-se facilmente e colonizar novas áreas, contribuindo para o desequilíbrio do ecossistema pré-existente.
Mesmo apresentando uma reduzida área de ocupação ou densidade populacional, o uso dos recursos necessários à sobrevivência das espécies indígenas, a introdução de doenças, a introgressão genética através do cruzamento com as espécies nativas ou a predação, são alguns exemplos de graves consequências causadas pela introdução de uma espécie exótica invasora.
As espécies invasoras reduzem a biodiversidade, afetam o equilíbrio ecológico e as atividades económicas e podem prejudicar a saúde pública. Impedir ou retardar a expansão de uma invasora é quase impossível e dispendioso. A solução é prevenir e evitar a sua libertação na natureza!
Por isso se proíbe a compra, a venda, o cultivo, a criação e a utilização como planta ornamental ou animal de companhia de espécies consideradas como invasoras ou de risco ecológico.
Animais exóticos e não indígenas (como os periquitos-de-colar e os mainás-de-crista) e alguns invasores problemáticos (como as tartarugas-da-Florida) devem ser encaminhados para o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e não para os centros de recuperação.
O centro não recebe animais exóticos nem animais domésticos, uma vez que para além de não se inserirem nas suas competências, apresentam muitas vezes riscos para os animais selvagens em recuperação, podendo inviabilizar o seu sucesso devido à possibilidade de transmissão de doenças ou outras infeções.
De facto, o pombo mais comum nas cidades é o pombo-doméstico (Columba livia domestica), uma ave descendente do pombo-das-rochas europeu que foi um dos primeiros animais a ser domesticado pelo Homem (há cerca de 5000 anos atrás), tendo sido mantido em gaiolas (pombais) com vários fins, nomeadamente como passatempo, para práticas religiosas e até para consumo.
Por outro lado, o grande número de aves que encontramos a viver em liberdade nos meios urbanos resulta de fugas de cativeiro, bem como da facilidade em encontrar alimento (grãos, sementes, farelo, pão, etc.) da sua baixa especificidade em termos de condições de habitat e elevada fertilidade.
Assim, ao encontrar um pombo-doméstico ferido, ou uma rola doméstica perdida ou uma cria, o seu encaminhamento deverá ser semelhante aos de outros animais domésticos.
É o conjunto de animais característicos de um determinado local, que coexistem num habitat sem desequilíbrio de recursos.
Em Portugal, é toda a fauna residente durante o ano ou apenas durante um período de tempo, como acontece no caso das aves migradoras.
Se entrar um morcego em sua casa deve tentar apanhá-lo com o máximo cuidado.
Atenção! Os morcegos são animais bastante frágeis, tenha isso sempre em conta. Para evitar mordeduras (alguns morcegos podem ser portadores de raiva) e magoar o animal, deve tentar capturá-lo com uma toalha ou pano.
De seguida coloque-o numa caixa de cartão com alguns furos e entregue-o no Centro de Recuperação de Animais Silvestres mais próximo de si.
Qualquer animal selvagem que se pretenda devolver à natureza, objetivo primordial dos centros de recuperação de fauna selvagem, deve ser sujeito ao mínimo de intervenção possível no decurso da sua estadia em cativeiro. O silêncio e isolamento das pessoas, incluindo os próprios técnicos de reabilitação, são parte do processo de recuperação e representam uma componente indispensável para potenciar o seu sucesso. Os animais selvagens não estão em geral habituados à convivência com pessoas e os que são recebidos no LxCRAS apresentam-se em situações de doença, debilidade ou com ferimentos e fora do seu habitat natural. As patologias, aliadas à situação de cativeiro e todos os fatores relacionados (restrição de movimentos, luz artificial, sons e odores, entre outros) causam-lhes um stress constante, que tentamos minimizar ao máximo. É por esta razão que as visitas não são permitidas já que comprometeriam o sucesso da reabilitação.
Além disto, o LxCRAS integra a Rede Nacional de Centros de Recuperação de Fauna Selvagem, sob coordenação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, ao abrigo da portaria que regulamenta vários aspetos do funcionamento dos centros, sendo o isolamento dos animais em recuperação um requisito.
Contudo, sempre que nos é entregue um animal para recuperação, é fornecida uma ficha de entrega que permite ao entregante manter-se informado acerca da condição do animal, através de e-mail. A divulgação que fazemos de alguns casos mais relevantes ou curiosos é também uma forma de comunicarmos com os cidadãos.
O processo de reabilitação de um animal selvagem é bastante complexo e requer conhecimentos específicos das áreas da biologia e medicina veterinária.
Existem muitas espécies de animais selvagens e todas têm as suas especificidades quer relativamente à alimentação, quer ao maneio e comportamentos.
Não tente nunca fazer a reabilitação de um animal selvagem em sua casa pois, na maioria dos casos, e apesar da sua boa vontade, o resultado é negativo e pode dificultar ainda mais a recuperação do animal após a chegada a um Centro de Recuperação de Animais Silvestres.
A outra razão pela qual não deve ficar com um animal selvagem em sua casa prende-se com o facto da captura e posse de animais selvagens autóctones ser ilegal e punível por lei.
Os animais que, no decurso do seu processo de reabilitação não retomam o seu estado de saúde e comportamental que lhes permitam sobreviver e reintegrar o seu papel na natureza, são chamados de irrecuperáveis, e são, sempre que possível, integrados em programas de reprodução e reintegração, ou transferidos para parques com o objetivo de educação ambiental.
Para a equipa do LxCRAS a satisfação sentida pela devolução à natureza de um animal recebido é inigualável, por ver um processo de reabilitação complexo e/ou prolongado terminar com sucesso e assistir ao momento de liberdade daquele animal.
Esta sensação é ainda assim superada sempre que conseguimos obter mais informações sobre o mesmo após a libertação. Isto é possível sobretudo no caso das aves, pois são por regra marcadas com anilhas oficiais fornecidas pela Central Nacional de Anilhagem do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
As anilhas têm um código único que identifica o animal caso este venha a ser encontrado de novo. Foi o caso de alguns animais cuja informação recebemos recentemente, que nos confirmam o sucesso efetivo da recuperação e também nos contam algo mais sobre os seus movimentos.
As aves insectívoras são aves que, como o nome indica, se alimentam maioritariamente de insetos. Uma das principais características destas aves é possuírem um bico fino e pontiagudo que lhes permite capturar mais facilmente as suas presas. Os chapins, as trepadeiras ou a carriça são exemplos de aves insectívoras.
As aves granívoras alimentam-se principalmente de pequenas sementes e grãos. O seu bico grosso e forte é utilizado para trincar e partir as sementes de que se alimentam. Os verdilhões, os pardais e os pintassilgos são exemplos de aves granívoras.
Quando encontrar um réptil verifique sempre primeiro se o animal se encontra numa situação ou local de perigo, por exemplo no meio de uma estrada movimentada ou numa zona com gatos ou cães.
Se o animal estiver em perigo ou ferido deve então proceder-se à sua captura. As cobras respiram por pulmões, pelo que não deve fechá-las em sacos ou garrafões. Utilizando uma toalha ou pano, coloque o animal numa caixa de cartão com alguns furos. Atenção, faça os furos na caixa antes de lá colocar o animal! Assim que o réptil estiver seguro dentro de uma caixa deve então encaminhá-lo para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres mais próximo de si.
Em Portugal existem centros de recuperação de fauna selvagem distribuídos de norte a sul, dedicados sobretudo a animais terrestres, mas a nossa costa também é muito rica em biodiversidade e os animais marinhos frequentemente deparam-se com objetos estranhos (detritos, anzóis, redes, etc.) e outras situações (como os derrames de petróleo) que os colocam em perigo. Foi para estes animais, que incluem aves marinhas, mas também cetáceos e tartarugas, que foi criada a Rede de Apoio a Mamíferos Marinhos - RAMM-ABRIGOS.
Com exceção das gaivotas e outras aves aquáticas frequentes também em terra, a maior parte das aves marinhas, as tartarugas marinhas e os cetáceos (golfinhos, focas e baleias) só surgem nas praias se tiverem algum problema. Caso se depare com um animal arrojado na praia, a melhor ajuda que lhe pode dar é contactar a Rede ABRIGOS o mais breve possível e deixar o animal sem perturbações (não mexer, alimentar ou devolver à água, manter pessoas e outros animais afastados), dando o máximo de informações possível acerca da sua condição e a sua localização exata.
Caso se trate de uma ave marinha, como alcatrazes, gaivotas, pilritos, borrelhos e guinchos, o LxCRAS reúne condições para as receber e recuperar.
Nos últimos anos o LxCRAS tem acolhido cerca de 20 voluntários por ano, sobretudo estudantes das áreas de Biologia e de Medicina Veterinária.
O apoio que dão à equipa do centro torna-se uma experiência enriquecedora para estes alunos, que ao oferecerem a sua ajuda nas tarefas diárias do centro recebem em troca conhecimentos fundamentais que poderão aplicar posteriormente na sua vida profissional. O trabalho é duro, muitas vezes repetitivo, mas a sensação de realização parece ser enorme!
Para se registar como voluntário no centro, o candidato deve inscrever-se na Plataforma de Voluntariado da Câmara Municipal de Lisboa: https://voluntariadolisboa.cm-lisboa.pt/
Devido à pandemia de CoVID-19, o programa de voluntariado encontra-se suspenso, sem data prevista de retoma.
Plantas invasoras
É uma espécie proveniente da América do Sul que possui plantas que produzem flores femininas e outras plantas que produzem flores hermafroditas. O seu nome deve-se ao facto de possuir longas folhas cortantes.
É uma espécie com alta capacidade reprodutiva e de disseminação, capaz de sobreviver em condições extremas, competindo e dominando as espécies nativas.
Foi introduzida em Portugal como planta ornamental, tendo proliferado muito rapidamente na última década, devido ao aparecimento de exemplares hermafroditas da Cortaderia no meio natural.
- Contribui para a perda de qualidade da paisagem e da biodiversidade;
- Aumenta o risco de incêndio;
- Causa problemas devido a alergias;
- Forma zonas impenetráveis, degradadas e sem uso, devido ao seu forte crescimento
Esta planta produz muitas sementes com facilidade de dispersão por ação do vento, ou agarradas a veículos, pessoas ou animais, alcançando vários quilómetros de distância.
Uma planta pode produzir até 1 milhão de sementes por ano, dando origem a novos focos de infestação, em zonas muito distantes da planta mãe.
É fundamental arrancar a planta pela raiz.
Arranque manual das plantas jovens, com a ajuda de uma enxada, tendo o cuidado de não deixar restos de raízes no solo, pois podem enraizar novamente.
Arranque mecânico de plantas de maiores dimensões, garantindo que não ficam raízes de maiores dimensões no solo, já que estas recuperam facilmente.
Corte das plumas, antes da dispersão das sementes (julho, agosto), colocando-as dentro de um saco de plástico bem fechado, até as plumas apodrecerem.
É importante restaurar a vegetação natural para evitar a propagação desta espécie invasora.
Vespa asiática
O tipo de vespa vulgarmente conhecida por Vespa asiática ou Vespa velutina (Vespa velutina nigrithorax), é uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), encontrando-se, por enquanto, aparentemente circunscrita a concelhos do norte do País.
É proveniente de regiões tropicais e subtropicais do norte da India, do leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia e ocorre nas zonas montanhosas e mais frescas da sua área de distribuição. A presença desta espécie foi confirmada em Portugal em 2011.
Na Primavera constrói ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados. Distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela na vespa asiática).
A sua presença é particularmente nociva na apicultura, pois trata-se de uma espécie carnívora e predadora das abelhas, mas estas vespas também podem reagir de modo bastante agressivo caso sintam o seu ninho ameaçado, incluindo perseguições até algumas centenas de metros.
Consulte mais informação no site do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Se detetar ou suspeitar a presença de um ninho, não tente destruir, comunique de imediato:
- Online no portal STOPvespa, mediante registo e preenchimento de formulário com informação sobre os ninhos ou exemplares de vespa velutina observados;
- Por telefone, através do 808 200 520 (Linha SOS AMBIENTE).
Pode também comunicar ou reportar a situação diretamente à Câmara Municipal de Lisboa:
Após tomar conhecimento, o Serviço de Controlo Integrado de Pragas desloca-se ao local e, caso a identificação seja positiva ou mesmo que incerta, são acionados os serviços médico-veterinários municipais.
A remoção dos ninhos é efetuada de acordo com as normas do Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal. A sua destruição ocorrerá preferencialmente por incineração, na Casa dos Animais de Lisboa ou, quando possível e adequado, no próprio local.
Consulte mais informação no site do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.