Perguntas Frequentes
Nesta página encontra várias perguntas frequentes que podem ajudar a responder à sua questão.
Concurso Parques Hortícolas do Casal Vistoso, Horta Nova, Quinta das Flores e Vale Fundão
A atribuição dos talhões de horta nos Parques Hortícolas Municipais é efetuada através de Concurso Público. O critério de seleção é a proximidade da morada de residência do candidato relativamente ao Parque Hortícola a que a candidatura diz respeito.
Para o caso da Autoridade Tributária, é necessário ter os códigos pessoais de acesso e seguir os seguintes passos:
- Aceder ao site da Autoridade Tributária acesso.gov.pt;
- Efetuar registo;
- Escolher opção “Serviços”;
- Escolher “Documentos e Certidões”;
- Escolher “Pedir Certidão”;
- Será solicitado que insira o NIF e senha de acesso;
- Escolher “Dívida e Não Dívida”;
- Escolher “Certidão” para obter o documento, gravar e enviar.
Para o caso da Segurança Social, é necessário ter os códigos pessoais de acesso à Segurança Social Direta e seguir os seguintes passos:
- Aceder à Página da Segurança Social Direta Serviço de Autenticação da Segurança Social (seg-social.pt);
- Efetuar registo;
- Aceder à “Conta corrente”;
- Aceder à “Situação Contributiva”;
- Aceder a “Obter declaração da situação contributiva”;
- Carregar no botão “Ver declaração”, se ainda não tiver nenhuma atualizada, escolher “Obter nova declaração”, gravar e enviar.
Os resultados do Concurso Público serão divulgados no sítio institucional da CML, em www.lisboa.pt e nas Lojas Lisboa, bem como serão publicados no Boletim Municipal.
A CML, após a realização do Concurso, informará os candidatos vencedores de como será feito o acesso ao talhão de horta, através dos contactos cedidos no formulário da candidatura.
A Lista de Classificação Final mantém-se válida pelo período de 4 anos pelo que, em caso de vacatura de algum talhão de horta, a CML atribui-o ao Candidato Suplente sequente.
Sim, pois o cultivo e manutenção do talhão são da responsabilidade do Utilizador.
Estão em concurso 16 talhões de horta, com as seguintes dimensões:
Parque Hortícola | N.º e área dos talhões de horta |
---|---|
Casal Vistoso | 4 talhões (114m2 cada) |
Horta Nova | 6 talhões (66m2 cada) |
Quinta das Flores | 3 talhões (1 de 105m2, 1 de 95m2 e 1 de 92m2) |
Vale Fundão | 3 talhões (1 de 100m2 e 2 de 120m2) |
O valor a pagar é anual e corresponde a 86,55€ em 2024.
Sim, com exceção do Parque Hortícola da Quinta das Flores, cujo horário (*) é o seguinte:
- de 1 de outubro a 31 de março: das 07h00 às 20h00
- de 1 de abril a 30 de setembro: das 07h00 às 21h00
(*) sujeito a eventuais alterações
Não. É expressamente proibido:
- Plantar árvores, de fruto ou outras;
- Cultivar plantas consideradas invasoras ou das quais se possam extrair substâncias consideradas psicotrópicas nos termos da lei em vigor;
- Utilizar variedades geneticamente modificadas (OGM), vulgo transgénicas.
Sim, os candidatos vencedores Utilizadores do Parques Hortícolas Municipais recebem formação na área de Agricultura em modo de Produção Biológico.
Espaços verdes
Pode solicitar/participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Não. A Quinta Pedagógica não dispõe desta oferta.
Todas as pessoas, individualmente ou em grupo, dentro do horário de funcionamento da quinta, em regime gratuito.
Consulte mais informação em https://quintapedagogica.lisboa.pt/
Não. A Câmara Municipal interditou a circulação de bicicletas e de veículos não motorizados dentro dos Parques Recreativos.
Esta proibição resulta das inúmeras reclamações de que as bicicletas e os veículos não motorizados não respeitavam os peões e colocavam em causa a integridade física das crianças e dos seus acompanhantes.
Ao proibir-se este tipo de veículos apenas se pretende proteger os utentes dos Parques.
Não. É interdita a entrada de animais, em todos os Parques Recreativos, por razões de higiene e seguranças quer das crianças quer dos seus acompanhantes. Ao proibir-se a entrada de animais, apenas se pretende salvaguardar os utentes dos Parques.
Sim. Existem duas zonas de merendas, uma na Quinta das Conchas e outra na Quinta dos Lilases.
A circulação de veículos motorizados nas pistas florestais é permitida apenas a veículos do serviço camarário, assim como da Polícia Florestal, Polícia Municipal, Bombeiros e a todas as viaturas do pessoal envolvido em obras em curso, assim como Piquetes de Manutenção da EDP ou EPAL.
Todas as viaturas não autorizadas incorrem em contraordenação, sendo objeto de intervenção da Polícia Florestal e Municipal.
Não, a recolha de plantas ou qualquer tipo de material vegetal nos espaços verdes de Lisboa é proibida. A lenha que se vê no parque é resultado dos desbaste e limpezas que estão sempre em curso e que, por vezes, permanecem algum tempo no local antes de serem removidas ou incorporadas no solo.
Caso se pretenda adquirir lenha a preços reduzidos, pode-se fazê-lo junto da Polícia Florestal.
Não, a entrada é gratuita.
Consulte mais informação.
Sim, se os resíduos provêm da limpeza e manutenção dos jardins e hortas de habitações ou espaços privados.
A recolha de resíduos verdes exige a utilização de equipamento específico. Assim, estes resíduos não devem ser colocados na via pública sem marcação prévia da sua remoção, à exceção dos locais onde existem circuitos de recolha pré-definidos.
A recolha efetua-se em data e hora a acordar entre os serviços municipais e o munícipe.
O serviço é gratuito e pode ser requisitado através dos seguintes canais:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Quando solicitar o serviço não se esqueça:
- Tem que transportar e acondicionar os resíduos na via pública após a confirmação da recolha;
- Os ramos das árvores não podem exceder 1 m de comprimento e os troncos com diâmetro superior a 20 cm não podem exceder 50 cm de comprimento.
Quaisquer danos resultantes de uma queda de árvore podem ser participados à Câmara Municipal de Lisboa através dos seguintes canais:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Poderá acompanhar a participação por elementos que ajudem a clarificar a situação:
- Orçamento devidamente discriminado, quantificando o valor que o reclamante pretende ver indemnizado;
- Documento que comprove a propriedade do bem patrimonial que foi afetado pelo acidente, ou a sua legitimidade sobre o mesmo;
- Cópia do contrato de apólice do seguro ou declaração da companhia de seguros em como não foi apresentado participação do acidente em causa;
O requerente poderá ainda anexar os documentos que entender pertinentes para a apreciação do processo, tais como: fotografias do acidente, do carro e da árvore; autos da Polícia de Segurança Pública, da Polícia Municipal, do Regimento de Sapadores Bombeiros, indicação de testemunha.
Pode participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Se considerar que a árvore está na iminência de queda ou se estiver caída na via pública, deverá contactar de imediato o Regimento de Sapadores de Bombeiros.
Pode solicitar/participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Sugerimos que consulte o site da Rede Portuguesa de Aerobiologia.
Pode solicitar/participar esta ocorrência:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Uma vez que a árvore se encontra em espaço privado, a Câmara Municipal de Lisboa não tem competências para intervir. Por essa razão, sugerimos que contacte o proprietário para futuras intervenções.
Se a árvore apresentar riscos para bens ou pessoas em espaço público, deverá contactar de imediato o Regimento de Sapadores de Bombeiros.
Existem várias razões para o abate de uma árvore, das quais destacamos as seguintes:
• Por questões fitossanitárias, cortando e removendo as árvores mortas, procurando assim controlar as pragas;
• Para diminuir a competição intraespecífica, nomeadamente nos pinhais, removendo-se as árvores dominadas ou em risco de queda, reduzindo assim as elevadas densidades, e permitindo às árvores que ficam no terreno, desenvolverem-se melhor e ficarem assim menos suscetíveis ao ataque de diversas pragas;
• Para criação de bolsas de desenvolvimento das quercíneas por regeneração natural, tais como o carvalho alvarinho (Quercus robur), carvalho cerquinho (Quercus faginea), carvalho negral (Quercus pyrenaica), sobreiro (Quercus suber) e azinheira (Quercus rotundifolia), retirando, nomeadamente os pinheiros, que impedem o seu desenvolvimento;
• Quando colocam em risco a segurança de pessoas e bens;
• Para reduzir o risco de incêndio, ao diminuir a densidade do pinhal, dificultando assim a propagação do fogo por copas. Esta intervenção é complementada com um corte seletivo de matos.
Todas estas operações são normais e necessárias em qualquer mata, para que esta se desenvolva equilibradamente e possa ser usufruída na plenitude pelos cidadãos.
Pode fazer o pedido:
- Online no Portal na Minha Rua Lx (identificando no mapa a zona onde estas se verificam)
- Por telefone, através do 800 910 211 (número gratuito) / 218 170 552, das 8h às 20h
Espécies invasoras - fauna e flora
- Não adquira espécies exóticas;
- Ao retornar de uma viagem, nunca traga plantas, sementes, animais ou insetos como lembrança;
- Não remexa o solo, porque ao transportar terra de um local para o outro pode estar a espalhar sementes, insetos ou fungos;
- Informe-se bem antes de adquirir animais sem saber a sua origem;
- Não introduza peixes na água e não se desfaça de animais aquáticos introduzindo-os em lagos, açudes ou rios;
- Não abandone animais;
- Não solte animais em espaços naturais já que poderiam causar problemas para outras espécies.
Saiba mais em invasoras.pt e consulte a lista das espécies invasoras no Decreto-lei n.º 92/2019, de 10 de julho.
É uma espécie da flora e da fauna que é introduzida num meio que não é o seu, de forma natural, acidental ou intencional e que consegue adaptar-se e proliferar sem controlo, passando a representar ameaça para espécies nativas, para a saúde e para a economia.
Muitas das invasoras, como as mimosas, vespa asiática, erva-das-pampas e outras, são uma ameaça grave para a biodiversidade, áreas naturais e áreas geridas pelo Homem, causando prejuízos ambientais e económicos elevados.
Erva-das-Pampas ou Cortaderia Selloana
É uma espécie proveniente da América do Sul que possui plantas que produzem flores femininas e outras plantas que produzem flores hermafroditas. O seu nome deve-se ao facto de possuir longas folhas cortantes.
É uma espécie com alta capacidade reprodutiva e de disseminação, capaz de sobreviver em condições extremas, competindo e dominando as espécies nativas.
Foi introduzida em Portugal como planta ornamental, tendo proliferado muito rapidamente na última década, devido ao aparecimento de exemplares hermafroditas da Cortaderia no meio natural.
Saiba mais sobre a Cortaderia selloana.
- Contribui para a perda de qualidade da paisagem e da biodiversidade;
- Aumenta o risco de incêndio;
- Causa problemas devido a alergias;
- Forma zonas impenetráveis, degradadas e sem uso, devido ao seu forte crescimento
É fundamental arrancar a planta pela raiz.
Arranque manual das plantas jovens, com a ajuda de uma enxada, tendo o cuidado de não deixar restos de raízes no solo, pois podem enraizar novamente.
Arranque mecânico de plantas de maiores dimensões, garantindo que não ficam raízes de maiores dimensões no solo, já que estas recuperam facilmente.
Corte das plumas, antes da dispersão das sementes (julho, agosto), colocando-as dentro de um saco de plástico bem fechado, até as plumas apodrecerem.
É importante restaurar a vegetação natural para evitar a propagação desta espécie invasora.
Esta planta produz muitas sementes com facilidade de dispersão por ação do vento, ou agarradas a veículos, pessoas ou animais, alcançando vários quilómetros de distância.
Uma planta pode produzir até 1 milhão de sementes por ano, dando origem a novos focos de infestação, em zonas muito distantes da planta mãe.
Mosquito Aedes albopictus
O mosquito invasor Aedes albopictus, também conhecido como “Mosquito Tigre Asiático”, é uma espécie com relevância para a Saúde Pública por poder transmitir doenças como a dengue, Zika ou chikungunya. De modo geral, os mosquitos adultos não voam longe dos criadouros onde colocam os ovos.
A água desempenha um papel fundamental na sua reprodução e ciclo de vida porque:
- Os ovos são depositados em pequenos contentores de água estagnada, designados de criadouros;
-As larvas dos mosquitos desenvolvem-se dentro de água.
Eliminar criadouros habituais desta espécie, através de:
- Remover, virar ou cobrir pequenos contentores que possam acumular água no quintal da habitação;
- Remover, virar ou colocar areia nos pratos dos vasos de plantas exteriores;
- Mudar a água de jarras de flores, bebedouros de animais e outros contentores exteriores que não possam ser eliminados, virados ou tapados pelo menos uma vez por semana;
- Manter as calhas e caleiras limpas e desentupidas.
Adotar medidas de proteção individual, como:
- Usar repelente de insetos adequado;
- Cobrir o corpo com roupas claras e largas.
Saiba mais sobre o Mosquito Aedes albopictus
Traça-do-buxo ou Cydalima Perspectalis
A traça-do-buxo é uma lagarta oriunda da Ásia que devora não só as folhas, mas também a casca e a madeira das plantas do género Buxus, danificando-as severamente, levando-as morte, colocando em risco a espécie e os exemplares da topiária nacional.
Saiba mais sobre a traça-do-buxo.
Estão homologados dois pesticidas à base de Bacillus thuringiensis, das subespécies aizawai estirpe GC-91 (Turex) e à base de azadiractina (Align), sendo o momento mais adequado para a sua aplicação, após postura e durante o primeiro estado larvar.
Se tratar de apenas algumas plantas isoladas, poderá retirar as lagartas à mão, embora isso não seja fácil, visto que se escondem no interior da planta e são difíceis de encontrar.
Pode igualmente remover as plantas mais afetadas e eliminar (queimar) os resíduos vegetais retirados das sebes.
Pode ainda recorrer ao método químico.
O sintoma mais expressivo é a mudança de tonalidade das folhas dos buxos, do verde para o castanho, evidenciando um forte contraste nas sebes. O ataque verifica-se inicialmente no interior das sebes, na parte inferior junto ao solo, avançando para toda a sebe.
Também são visíveis fios de seda esbranquiçadas, devido à deslocação das lagartas e folhas roídas ficando no final só a nervura central das folhas.
A presença da praga também pode ser detetada através de armadilhas iscadas co feromona sexual que permite capturar os machos adultos para determinar a curva de voo.
Estima-se que o ciclo biológico seja de 45 dias, iniciando no mês de maio, havendo a possibilidade de haver uma quarta geração em outubro.
A fêmea coloca os ovos de cor amarela-clara na página inferior das folhas. As larvas ao eclodirem começam logo a alimentar-se das folhas e ao fim de cinco a seis instares larvares, entram num estado de pupação para sofrerem a metarmorfose. Na última geração, as larvas entram em hibernação, designada por diapausa, para voltarem a estar ativas na passagem do inverno para a primavera, retomando o ciclo.
O inverno é suportado pelas larvas, que passam por uma forma de hibernação, designada por diapausa, para, em seguida, retomarem a atividade nos meses de março e/ou abril, na fase de transição do inverno para a primavera, para dando posteriormente origem à primeira geração em maio.
Vespa
As vespas, são insetos voadores, que tal como as abelhas, têm a função de polinizar flores e plantas, devendo evitar-se a sua eliminação, sempre que a sua presença não coloque animais e pessoas em risco, exceto no caso da vespa velutina (asiática).
Ao detetar a existência de um ninho, caso se trate de um ninho de vespa velutina, deverá contactar a Câmara Municipal de Lisboa, para que se proceda à eliminação e remoção do mesmo.
Caso se trate de um vespeiro de outra espécie, a eliminação e remoção é da responsabilidade dos proprietários do local onde se encontra.
Caso tenha dificuldade, em identificar a que espécie pertence o ninho, pode solicitar aos serviços da Câmara Municipal de Lisboa a identificação do mesmo, sendo enviada uma equipa ao local para esse efeito.
O tipo de vespa vulgarmente conhecida por vespa asiática ou vespa velutina (vespa velutina nigrithorax), é uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (apis mellifera), encontrando-se, por enquanto, aparentemente circunscrita a concelhos do norte do País.
É proveniente de regiões tropicais e subtropicais do norte da India, do leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia e ocorre nas zonas montanhosas e mais frescas da sua área de distribuição. A presença desta espécie foi confirmada em Portugal em 2011.
Na Primavera constrói ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados. Distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela na vespa asiática).
A sua presença é particularmente nociva na apicultura, pois trata-se de uma espécie carnívora e predadora das abelhas, mas estas vespas também podem reagir de modo bastante agressivo caso sintam o seu ninho ameaçado, incluindo perseguições até algumas centenas de metros.
Consulte mais informação no site do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Após a receção do pedido, o Serviço de Controlo Integrado de Pragas desloca-se ao local para identificar a espécie.
Caso se confirme tratar-se de um ninho de vespa velutina, é imediatamente efetuada a inoculação do ninho.
A operação divide-se em duas fases, inoculação e remoção, sendo a segunda realizada após um intervalo nunca inferior a 24 horas, a contar da sua inoculação.
Os ninhos inativos, não constituem qualquer risco para a população, degradando-se ao longo do tempo, com a ajuda dos elementos do clima.
A eliminação e remoção de ninhos ou vespeiros, de espécies autóctones de vespídeos, que se encontrem em propriedade privada, é da inteira responsabilidade dos seus proprietários.
Veja o vídeo sobre o combate à vespa asiática em Lisboa.
Se detetar ou suspeitar a presença de um ninho, não tente destruir, comunique de imediato:
- Online no portal STOPvespa, mediante registo e preenchimento de formulário com informação sobre os ninhos ou exemplares de vespa velutina observados;
- Por telefone, através do 808 200 520 (Linha SOS AMBIENTE).
Pode também comunicar ou reportar a situação diretamente à Câmara Municipal de Lisboa:
Pragas
Baratas
São insetos noturnos que vivem em grupos e respondem negativamente à luz, procurando lugares quentes e húmidos.
Em Lisboa existem três espécies de blatídeos, sendo os mais frequentemente avistados os seguintes:
- Barata germânica (blatella germânica). É pequena e escura, mas provoca grandes infestações, especialmente, em edifícios como residências e áreas comerciais e de restauração. Passam a maior parte do tempo, escondidas em espaços vazios nas paredes e tetos, atrás e dentro de armários e eletrodomésticos.
- Barata americana (periplaneta americana). É, principalmente nos esgotos que aparece em grande quantidade. Tem uma cor castanha avermelhada brilhante. No Verão, durante a noite, ruas e outros espaços urbanos podem ser invadidos por estas baratas que “voam”. Ao surgir a luz do sol e ao não conseguirem regressar ao seu habitat acabam por morrer.
- Se a sua residência for privada deverá contactar uma empresa de desinfestação/controlo de pragas para debelar a infestação.
Caso sejam baratas americanas deverá verificar as caixas de saneamento do edifício e promover a desinfestação das mesmas.
Pode fazer o pedido de intervenção através da plataforma Na Minha Rua LX ou contactar a CML (800 910 211) e solicitar a desbaratização dos coletores.
Se as duas intervenções foram simultâneas obter-se-ão melhores resultados.
- Se a sua residência for municipal deverá contactar a entidade gestora (Departamento da Habitação da CML ou GEBALIS) dando conhecimento da situação e sendo estas entidades a contactar o Serviço de Controlo Integrado de Pragas para intervenção conjunta.
Deve fazer o pedido de intervenção através da plataforma Na Minha Rua LX ou contactar a CML (800 910 211) e solicitar a desbaratização dos coletores.
Em caso de infestação de barata Americana (esgoto), é efetuada a avaliação dos coletores da rede de esgoto publica, procedendo-se, caso se detete a existência de espécimes, à aplicação de inseticida, de forma a eliminar os espécimes ali presentes.
Lagarta do pinheiro
A processionária ou lagarta do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff.) é um insecto desfolhador de espécies de árvores resinosas pertencentes à família das pináceas (pinheiros, cedros, abetos, larícios, pseudotsugas, entre outras). É uma das mais graves pragas de pinheiros no Sul da Europa.
Saiba mais sobre a lagarta do pinheiro.
Chama-se processionária devido ao facto de numa das fases do ciclo de vida do insecto as lagartas se deslocarem, em fila indiana (procissão), dos ninhos localizados na copa das árvores para se enterrarem no solo e puparem.
O inseto adulto é uma borboleta com 30 a 45 mm de envergadura, com as asas anteriores de coloração cinzenta-acastanhada e faixas transversais escuras e as asas posteriores branco-amareladas. A postura dos ovos é feita em torno da base das agulhas dos hospedeiros, entre 100 a 300 ovos brancos que são cobertos por escamas do abdómen da fêmea. A lagarta passa por 5 estágios de desenvolvimento larvar. A partir do 3º instar possui pelos urticantes. No 5º instar a lagarta é vistosa e profusamente revestida de pelos, tem coloração castanha avermelhada, cabeça preta e 40 mm de comprimento. A pupa ou crisálida encontra-se no solo a uma profundidade entre 5 a 20 cm, tem uma forma alongada nas extremidades, coloração castanha e cerca de 20 mm de comprimento
A CML tem vindo a implementar um plano de controlo integrado da lagarta do pinheiro. Embora os efeitos nocivos da processionária do pinheiro ocorram normalmente no período que decorre de novembro a março, impõe-se a adoção de um conjunto de ações ao longo de todo o ano. A CML dispõe de uma equipa especializada de funcionários operacionais que atua nas diferentes fases do ciclo biológico, recorrendo a técnicas e meios de luta, recomendados pelas Entidades competentes do Ministério da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural.
A experiência da CML ao longo destes anos tem demonstrado que embora todos os métodos de luta sejam importantes e contribuam para o controlo da praga, se utilizados isoladamente e apenas numa única fase do ciclo de vida da processionária, não garantem a redução efetiva dos níveis populacionais do insecto nem a minimização do impacto nefasto da praga na saúde pública
Deve contactar a linha Saúde SNS 24 (telefone 808 24 24 24) ou dirigir-se a uma Unidade de Saúde, caso tenha os seguintes sintomas:
- Prurido na pele
- Prurido ocular
- Espirros
- Dificuldades respiratórias
- Náuseas, vómitos
- Sensação de desmaio ou outras manifestações associadas
Em caso de emergência, ligue para o 112.
O que não devo fazer:
- Aplicar pomadas ou tomar qualquer medicamento.
- Se quiser, pode lavar ou passar água na zona afetada para aliviar os sintomas.
Deve tomar as medidas de controlo da praga recomendadas pelas entidades competentes do Ministério da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural (ICNF, DGAV e DRAPLVT).
Para o efeito, deverão ser contactadas empresas de jardinagem especializadas em controlo de pragas fitófagas.
Nas suas próprias árvores, nunca deverá tentar remover ninhos com lagarta ativa ou mesmo até os ninhos inativos (sem lagarta presente).
O que não devo fazer:
- Tocar ou aproximar-se de ninhos ou lagartas de processionária
- Deixar que as crianças ou animais se aproximem de ninhos ou lagartas
- Tentar retirar os ninhos ou as lagartas de processionária, senão estiver habilitado para esse efeito.
- Nunca tentar manusear ninhos ativos ou inativos
O que devo fazer:
- Ensinar as crianças a não tocar nem a aproximar-se dos ninhos ou das lagartas
- Impedir que os animais se aproximem das árvores afetadas
- Ligar imediatamente para o 112, se na proximidade de um hospedeiro afetado se tiver ou observar alguém com reação alérgica grave
Nas árvores afetadas pode observar-se:
- Ninhos de seda em forma de bolsões branco sedosos em ramos expostos ao sol
- Tufos de agulhas avermelhadas (folhas), caídos sobre os ramos, tronco ou no chão
- Lagartas de coloração castanho avermelhada unidas por um fio sedoso, em procissão nos ramos, descendo no tronco das árvores ou no chão
- Procissão de lagartas a enterrarem-se no solo próximo de pinheiros ou cedros
O ciclo biológico da lagarta do pinheiro é influenciado principalmente pela chuva e pela temperatura ambiente:
- As chuvas fortes e constantes são capazes de destruir os ninhos edificados no hospedeiro (pinheiro ou cedro), interrompendo o ciclo na transição de ovo para lagarta ou mesmo afetando as cinco fases do estádio larvar.
- As temperaturas amenas aceleram a eclosão dos ovos e o consequente aparecimento de larvas com propriedades urticantes.
Assim sendo, de um ano para o outro varia a ocorrência no tempo de cada estádio de desenvolvimento desta praga florestal, flutuando igualmente a incidência do número de casos de intoxicação por contacto com a processionária, quer em medicina humana, quer no âmbito veterinário.
Sim. As espécies de chapins, cucos e melros-pretos, contribuem para o reequilíbrio ecológico do ecossistema através da predação da processionária na fase de borboleta. Há também referências a outro tipo de inimigos naturais com ação parasitóide em ovos e em diferentes estádios larvares da lagarta, como é o caso de algumas espécies dípteros (moscas), formigas e de vespas (luta ecológica-biológica).
Qualquer zona de circulação de pessoas e animais, sob a copa de pinheiros ou cedros infestados, como por exemplo escolas, jardins e parques infantis e recreativos.
Em Lisboa afeta principalmente pinheiros e cedros que são ornamentais muito comuns em parques, jardins públicos, escolas e jardins-de-infância, locais frequentados por população de grupos etários mais vulneráveis (crianças, jovens e idosos).
A intoxicação por contacto com a lagarta assume um carácter sazonal, estando dependente do clima da região.
Em Lisboa, verifica-se uma maior percentagem de casos entre os meses de janeiro a março. O número de casos varia de acordo com os níveis populacionais das lagartas que são fortemente influenciados pelas condições climatéricas.
Se desconfiar que o seu animal entrou em contacto com a lagarta do pinheiro deverá levá-lo de imediato ao médico-veterinário.
A precocidade do tratamento favorece o prognóstico. O tratamento das lesões é sintomático pois não existe qualquer antídoto. A zona afetada será lavada para serem removidos os pelos da lagarta e serão receitados anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos para prevenir infeções secundárias.
Esta situação é um caso de emergência: o animal deve ser levado imediatamente a um veterinário porque, se não for assistido, os danos podem ser bastante comprometedores.
Os animais domésticos e de companhia (cães, gatos ou cavalos) são os que apresentam um maior risco de exposição à lagarta do pinheiro.
Os cães são naturalmente curiosos e, ao verem estas lagartas moverem-se, têm tendência a cheirar, lamber ou abocanhar. Os cães ao cheirarem ou lamberem as lagartas são vítimas, sendo afetados principalmente na língua, na boca ou nos olhos.
Não. Embora não cause a morte das árvores, os sucessivos ataques e desfolhas muito severas levam ao enfraquecimento das mesmas e à sua predisposição a outros agentes secundários. Em todo o caso, a solução muito raramente reside no abate das árvores infestadas visto que, se dispõe de uma série de medidas e métodos de luta para o controlo deste insecto.
Entre as espécies mais afetadas encontram-se o pinheiro manso (Pinus pinea L.) e o pinheiro-das-canárias (Pinus canariensis C.Sm.). Registam-se também ocorrências em pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis Mill.), cedro-do-atlas (Cedrus atlantica) e cedro-do-himalaia (Cedrus deodara L.).
Sim. A partir do 3.º estágio as lagartas possuem milhares de pelos urticantes muito finos que se dispersam pelo ar, podendo também fixar-se residualmente nos ramos, troncos das árvores ou no chão por onde a procissão passe. Estes pelos podem causar reações alérgicas mais ou menos graves ao nível da pele, do globo ocular e do aparelho respiratório, tanto em pessoas como em animais domésticos (cães, gatos).
Os principais estragos causados nas árvores pela praga associam-se normalmente ao processo de alimentação das lagartas nos raminhos das árvores, com consequente redução do crescimento da árvore. Quando desfolhadas, as árvores perdem o seu valor estético-paisagístico, sofrendo também quebras na produção lenhosa. No entanto, à exceção de ataques sucessivos em árvores jovens, estas geralmente recuperam e não morrem.
É um plano de controlo que recorre a todos os meios de luta disponíveis, integrando medidas e técnicas que garantam a maior eficácia do combate contra a praga.
Consulte o cronograma abaixo que corresponde ao plano de controlo integrado da praga da lagarta do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff.) e os distintos meios de luta que a CML tem vindo a implementar nos seus espaços verdes.
Cronograma para o controlo integrado da praga lagarta do pinheiro no Concelho de Lisboa
Armadilhagem (captura de machos) | junho a setembro |
Tratamento químico na copa (pulverização) | setembro a outubro |
Endotratamento no tronco das árvores (microinjeção) | setembro a outubro |
Remoção mecânica e destruição de ninhos de lagarta (incineração) | novembro a março |
Tratamento cultural no tronco das árvores (cintas gomadas ou colares de captura) | dezembro a maio |
Percevejos
Percevejos de cama são um tipo de inseto que se alimentam de sangue humano, geralmente à noite. As picadas podem causar vários impactos à saúde, incluindo erupções cutâneas, efeitos psicológicos e alergia.
Os percevejos adultos têm 4/6mm de comprimento e às vezes são confundidos com carraças. Não voam nem saltam como as pulgas, mas deslocam-se rapidamente.
Os percevejos são ativos durante a noite.
Durante o dia preferem-se esconder perto dos locais de alimentação, ou seja, onde as pessoas dormem.
Os seus corpos achatados permitem esconder-se nas frestas de camas, colchões, estrados, cabeceiras, cadeiras estofadas, poltronas, e sofás, etc.
As áreas onde se escondem e permanecem tendem a ficar com pequenos pontos escuros, que são os excrementos secos e as mudas de pele.
Na última década os percevejos surgiram de novo e estão a manifestar-se de maneira mais grave em habitações, hotéis, dormitórios, abrigos, unidades de saúde, escolas e transportes públicos.
- Se a sua residência for privada deverá contactar uma empresa de desinfestação/controlo de pragas para debelar a infestação.
- Se a sua residência for municipal deverá contactar a entidade gestora (Departamento da Habitação da CML ou GEBALIS) dando conhecimento da situação e sendo estas entidades a sinalizar ao Serviço de Controlo Integrado de Pragas para intervenção conjunta.
Ratos
Os ratos são pequenos mamíferos roedores que vivem em diferentes ambientes, incluindo áreas urbanas.
Os ratos têm como período ativo a noite e têm um território que percorrem e exploram para se alimentarem.
Devido à necessidade, que têm, de manter o tamanho e a forma dos dentes (incisivos), os ratos podem danificar edifícios e as suas estruturas ao roerem diversos materiais. Estas situações podem causar prejuízos avultados e, mesmo, com consequências perigosas.
- Mus musculus (rato doméstico, “ratinho”, camundongo). Podem usar orifícios ou fendas muito pequenas para se introduzir nos edifícios e são facilmente transferidos entre objetos e bens de consumo. O rato doméstico é, normalmente, fácil de capturar, sendo pouco cauteloso.
- Rattus norvegicus (“ratazana”). No campo ou na cidade é uma praga que pode causar grandes prejuízos. É muitas vezes conhecido como rato de esgoto e ratazana. Esta espécie vive sobretudo no solo em tocas subterrâneas. São excelentes nadadores e não apreciam alturas. As suas passagens e túneis (5 a 7 cm de diâmetro) estão à superfície do solo e na vegetação, sendo, facilmente, visíveis.
- Rattus Rattus (Rato de telhado, ratazana-preta, rato-preto). Trata-se de um rato de grande porte, podendo atingir os 24 cm de comprimento, excluindo o comprimento da longa cauda. A cabeça é bem diferenciada do corpo. Nela destacam-se os grandes e salientes olhos negros, assim como as grandes orelhas arredondadas, praticamente desprovidas de pelo, características que ajudam a diferenciá-la da sua congénere Rattus norvegicus. É uma excelente trepadora, vive em telhados, sótãos, paredes de edifícios antigos, amontoados de lenha, arvores, etc.…. É fácil detetar indícios de atividades, através da existência de dejetos, ruídos de arranhões, pegadas, e danos em cablagens elétricas.
Deve fazer o pedido de intervenção através da plataforma Na Minha Rua LX ou contactar a CML (800 910 211) e solicitar a desratização dos coletores e zonas envolventes.
Caso se verifique a existência de uma praga de murídeos (ratos), é efetuada a colocação de iscos em sarjetas, sumidouros e coletores da rede de esgoto, do arruamento onde foi observada a presença de espécimes, assim como na zona evolvente ao mesmo.