Reforço Sísmico
Reparação e Reforço
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Os apoios nas paredes não devem ficar livres, ou simplesmente apoiados, o que constitui efeito de inaceitável instabilidade, sobretudo em caso de sismo (Figura 1), devendo ter os topos embebidos ou chumbados na alvenaria, e esta dispor de um berço, incorporando um frechal também em madeira, para apoio da asna.
A estrutura deverá, ainda, ter uma boa ligação mecânica às paredes, realizada com peças de metal, chumbadas, pregadas ou aparafusadas (Figura 2).
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Os elementos degradados deverão ser substituídos por outros, também em madeira (ou aço), ou reparados e emendados com próteses ligadas com elementos de ferro como ilustrado (Figura 3).
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As ligações entre peças de madeira deverão ser pregadas, coladas, ou ligadas, utilizando-se peças de ferro (Figura 4), e ainda recorrendo a sistemas de encaixes e ensambladuras.
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É de especial relevo a eficácia das ligações entre os elementos estruturais (madeiras), bem como a ligação da estrutura de suporte da cobertura às paredes e ainda o travamento destas, sendo que se deve, a todo o custo, evitar estruturas impulsivas.
Para tanto, é recomendável, sempre que possível, a execução de um lintel de coroamento, em betão armado, para travamento das paredes (Figura 2). No caso de não se dispor deste lintel para ligação das paredes, com vista a impedir o seu colapso para fora-do-plano, deverá – tal como ao nível dos pisos, sob os pavimentos –recorrer-se à introdução de tirantes (passivos) ligando paredes (exteriores) opostas (Figura 5).