Reforço Sísmico
Patologias e Anomalias
As patologias mais frequentes nas paredes estruturais (resistentes) destes edifícios antigos são a desagregação, devida sobretudo à exposição aos elementos naturais, o esmagamento (Figura 1 e 2), normalmente associado à presença excessiva de vigas metálicas em substituição de paredes removidas, e a fendilhação, normalmente associada a assentamentos diferenciais nas fundações ou à remoção de paredes.
Quando estas possuem elementos de madeira, a deterioração destes elementos advém, como nos pavimentos, da exposição às humidades, ataques de fungos e insetos. Em casos extremos, podem ainda observar-se fenómenos de desligamento das paredes e grandes inclinações de pavimentos.
Existem várias soluções para estas patologias, desde que não sejam casos bastante graves, por exemplo fendas diagonais de grande abertura, pois nestas situações pode ficar comprometido a capacidade de suporte das cargas verticais. Estas situações observam-se com mais frequência após a ocorrência de sismos intensos.
Em alguns destes casos a construção ou parte dela pode ser irrecuperável. Nos casos correntes de patologias não associadas a sismos, podem-se utilizar técnicas de reforço.